O boletim epidemiológico da dengue, divulgado nesta quinta-feira (9), pela Secretaria de Saúde de Londrina dados aponta que, do início do ano até o momento, foram registradas 258 notificações relacionadas à doença, das quais 16 foram confirmadas e 29 descartadas. Outros 213 casos seguem em análise e não houve óbitos.
A Saúde observou, nestes primeiros dias do ano, que houve um aumento significativo de notificações no distrito da Warta, na Zona Norte do município, em relação ao total da população. De acordo com o gerente de Vigilância Ambiental da SMS, Nino Ribas, essa avaliação é realizada em cima da base de cálculo orientada pelo Ministério da Saúde.
“Através deste monitoramento de incidência de casos, o setor de Endemias está intensificando as ações de combate ao Aedes aegypti nestes locais. Na Warta, colocamos equipes para fazer o bloqueio da dengue, por meio de atividades de vistoria e aplicação de inseticida, e também designamos um servidor fixo no distrito para manter o monitoramento constante”, afirmou.
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Segundo Ribas, entre as ações de combate à dengue, em andamento em Londrina, estão: visita domiciliar; aplicação de inseticida focal e espacial, conforme avaliação técnica; visita quinzenal em locais caracterizados como pontos estratégicos (cemitérios, imóveis de pessoas em situação de acumulação, ferros velhos e recicladores). “Também fazemos ações educativas junto à comunidade local e, após a volta às aulas, vamos promover atividades nas unidades escolares”, disse.
Outras ações elencadas pelo gerente de Vigilância Ambiental em curso no momento são: aplicação da metodologia Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI) em unidades de saúde, que consiste em aplicar o inseticida residual nas paredes e móveis que são locais de “descanso” do vetor que, ao entrar em contato com o inseticida, morre; além da soltura dos mosquitos com a bactéria Wolbachia, que inibe a replicação do vírus no vetor e impede a transmissão da doença.
Em caso de sintomas da dengue, a orientação da SMS é que a pessoa se dirija à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima ou às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), para que o diagnóstico inicial e a notificação sejam feitos.
Com relação à chikungunya, a SMS esclarece que está em alerta, porém não houve notificações neste ano. Em 2024, o Município somou quatro casos confirmados, sendo dois importados (contraídos em outras cidades).
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