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Avanço nas pesquisas

Teste de labirinto virtual ajuda no diagnóstico precoce do Alzheimer

Redação Bonde
23 out 2015 às 14:47

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- Divulgação
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Diagnosticar Alzheimer décadas antes de um paciente apresentar os primeiros sintomas. Essa é a promessa de um exame que testou as funções cerebrais de pessoas de 18 a 30 ao fazê-los navegar em um labirinto em realidade virtual.

De acordo com os neurocientistas alemães que fizeram o estudo, pessoas com alto risco genético de desenvolver Alzheimer puderam ser identificadas de acordo com a performance delas no teste. Os resultados podem ajudar no desenvolvimento de pesquisas futuras, diagnósticos e tratamento, segundo os autores da pesquisa, publicada na revista Science.

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Os cientistas, coordenado por Lukas Kunz, do Centro Alemão de Doenças Neurodegenerativas de Bonn, disse que o grupo de alto risco navegou pelo labirinto de uma maneira diferente.
Também foi possível notar uma redução das funções cerebrais da área responsável pela memória de orientação espacial.

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O estudo pode dar pistas sobre o porquê de pessoas com demência sentirem dificuldades em se localizar. "Nossas conclusões podem fornecer novos parâmetros para pesquisas pré-clínicas a respeito do Alzheimer, além de uma explicação neurocognitiva para a desorientação espacial do Alzheimer", diz a reportagem sobre o estudo na revista Science.

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Estágio inicial
Laura Phipps, da organização Alzheimer's Research, disse que o estudo foca em jovens saudáveis com uma alta probabilidade genética de desenvolver Alzheimer, sugerindo que essas pessoas já mostram alterações em problemas de navegação espacial décadas antes da doença se manifestar.


"Apesar de não sabermos se esses jovens do estudo realmente terão Alzheimer, caracterizar mudanças cerebrais em um estágio inicial com riscos genéticos é algo importante para ajudar os pesquisadores a entender melhor o porquê de algumas pessoas estarem mais suscetíveis a desenvolver a doença", disse.

"Os fatores de risco de Alzheimer são muitos e incluem idade e estilo de vida. Por isso é importante saber como cada um desses fatores podem contribuir para o risco de uma pessoa desenvolver a doença."
(com informações do site BBC)


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