Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
CoronaVac

SP quer dobrar produção da vacina contra coronavírus em teste e exportar para América Latina

João Gabriel e Guilherme Botacini - Folhapress
30 jul 2020 às 09:54

Compartilhar notícia

- AEN-PR
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (29) que o Instituto Butantã pretende dobrar a sua capacidade de produção da vacina Coronavac contra o coronavírus, atualmente na terceira e final fase de testes.

Atualmente, o instituto tem capacidade de produzir 60 milhões de doses, mas pretende dobrar essa quantidade, chegando a 120 milhões. São necessárias duas doses por paciente para ocorrer a imunização.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O governo se reuniu com o mais de 200 empresários virtualmente para buscar doações que possibilitem esse aumento. "Nós já conseguimos um compromisso de R$ 96 milhões de um total de R$ 130 milhões, que representa o valor da meta para dobrar a produção", disse o governador.

Leia mais:

Imagem de destaque
combate à obesidade

Queda de patente e acompanhamento podem viabilizar semaglutida no SUS

Imagem de destaque
Na capital

São Paulo confirma primeiro caso de febre amarela em pessoa em 2025

Imagem de destaque
Confira recomendações

Verão acende alerta ao câncer de pele; tecnologia aprimora diagnóstico precoce

Imagem de destaque
Nova pesquisa

Estudo mostra por que metástase de câncer ocorre com frequência no pulmão


Doria afirmou ainda que instituições públicas e privadas de outros países latino-americanos procuraram o Instituto Butantã para buscar informações sobre a produção da vacina. A ideia é que o aumento de capacidade de produção do imunizante possibilite sua exportação para outros países.

Publicidade


Segundo o diretor do Butantã, Dimas Covas, isso é possível, uma vez que o acordo com a empresa chinesa Sinovac, criadora da vacina, prevê o financiamento e o controle do estudo pelo instituto a partir da fase três.


Ele também explicou que o contrato permite ao Butantã começar a produzir e envasar a vacina a partir de outubro deste ano, e a expectativa é que, se os testes forem concluídos com sucesso e tudo der certo, a vacina fique pronta a partir de janeiro do ano que vem.

Publicidade


"É possível que no começo do próximo ano nós tenhamos sim uma vacina, já em quantitativos definidos, 60 milhões [de doses] a partir de outubro e mais 60 milhões no primeiro trimestre do ano que vem, estamos falando de 120 milhões de doses", afirmou.


"Esses quantitativos de vacina já preveem as necessidades do Brasil e a possibilidade de fornecimento para outros países", completou.

Publicidade


Segundo Dimas Covas, o dinheiro arrecadado pelo governo será usado para reformar uma fábrica de vacinas que já existe, de 11 mil metros quadrados, mas precisa ser adaptada para produção da vacina contra o coronavírus, o que deve começar a ocorrer a partir da próxima semana.


A vacina começou a terceira e última fase dos testes, para averiguar sua efetividade no combate ao vírus, no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Doria afirmou que, agora, mais 4 outros dos 12 centros de referência espalhados pelo Brasil também estão realizando testes em profissionais da saúde.

O diretor do Instituto Butantã afirmou que o otimismo quanto aos prazos se ampara no fato de a entidade já produzis vacinas usando a mesma tecnologia. "O Butantã trabalha efetivamente com essa tecnologia, domina a cadeia de suprimento, sabemos quem são os fornecedores dos insumos, os equipamentos utilizados."


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo