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Em Ibiporã

Sem salários, médicos restringem atendimento em hospital da região de Londrina

Rafael Machado - Redação Bonde
20 abr 2016 às 13:29
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A direção clínica do Hospital Cristo Rei, de Ibiporã, confirmou, na manhã desta quarta-feira (20), a restrição no atendimento do pronto-socorro da unidade. A decisão foi tomada após os clínicos-gerais e pediatras não terem recebido os salários que, segundo a categoria, estão atrasados há pelo menos dois meses.

Em reunião realizada com o interventor do hospital, Luis Oporto, no começo deste mês, o corpo médico deu prazo de 15 dias para que o impasse fosse resolvido. Sem garantia de que os pagamentos seriam feitos, os plantonistas decidiram atender apenas casos de urgência e emergência que são trazidos pelo Siate e Samu.

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Oporto atribuiu a demora no repasse ao bloqueio feito pela Justiça do Trabalho nos R$ 115 mil que o Cristo Rei deveria receber. A decisão judicial surgiu há pelo menos quinze dias. O recurso é destinado exclusivamente para a manutenção do hospital, como o pagamento dos funcionários. A assessoria jurídica do hospital ingressou com um mandado de segurança, o que foi negado pela Justiça.

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Depois de sucessivas tentativas, o interventor vislumbra um cenário positivo. "Acredito que esse dinheiro será liberado até o início da semana que vem", disse. Após o depósito, o montante será revertido diretamente para os clínicos-gerais e pediatras. Enquanto isso, os pacientes com casos menos graves deverão procurar outras unidades médicas.


A saúde financeira do Hospital Cristo Rei anda comprometida há vários anos. Em setembro de 2014, a juiz da Vara Cível na época, Sônia Leifa Yeh Fuzinato, determinou o afastamento dos integrantes dos conselho diretor e fiscal, nomeando um interventor para a administração. O caso parou até nas páginas policiais, já que os principais diretores foram presos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) acusados de desvio dos recursos recebidos pelo Governo do Paraná.

Ainda segundo Oporto, o hospital se mantém com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Secretaria Estadual de Saúde, receita que beira os R$ 790 mil mensais. Os gastos, porém, ultrapassam R$ 870 mil.


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