A secretaria municipal de Saúde tem registrado casos de pessoas que tentam escolher a marca do imunizante anti-Covid que será aplicada em Londrina. De acordo com o responsável pela pasta, alguns moradores têm questionado os profissionais de saúde sobre a vacina e indicando que gostaria de receber a dose de determinada farmacêutica.
"Esse momento não é de colocar nossa vontade individual à frente do interesse coletivo. Precisamos proteger as pessoas, vacinar o maior número de cidadãos londrinenses de forma rápida e ágil”, advertiu Felippe Machado. A única exceção é para as gestantes, que só podem ser imunizadas com doses da Pfizer e Coronavac, vacinas que não possuem o vetor viral, seguindo determinação do Ministério da Saúde.
Foram aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com condicionantes específicas, a CoronaVac, vacina adsorvida inativada, fabricada pela Sinovac (China) e Instituto Butantan; AstraZeneca, vacina recombinante, produzida pela AstraZeneca, Oxford e Fiocruz; Pfizer, de RNA mensageiro, da Pfizer e BioNTech; Janssen, recombinante, fabricada pelo braço farmacêutico da Johnson & Johnson; Sputnik V, recombinante, do Instituto Gamaleya (Rússia); e Covaxin, adsorvida inativada, feita pela Bharat Biotech (Índia).
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