A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou mais 62 casos e 17 óbitos em decorrência da H3N2 no Paraná. As informações foram extraídas nesta sexta-feira (4) por meio do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL). Em Londrina, uma morte foi divulgada nesta sexta. Trata-se de uma mulher de 90 anos. Conforme o boletim, a paciente morreu em 24 de janeiro. Três novos casos foram confirmados na cidade. Ao todo, Londrina acumula 59 casos de H3N2.
A doença é um tipo do vírus da Gripe Influenza A e desde dezembro já registrou 1.924 casos e 83 mortes em 226 municípios. Em janeiro, o Paraná declarou estado de epidemia de H3N2, considerando o rápido contágio, direto ou indireto da doença. O Estado não registrava tantos casos neste período desde o início do monitoramento dos casos da Influenza A (H3) pela Sesa em 2016.
Os novos óbitos foram registrados em Curitiba (8), Toledo (2), Almirante Tamandaré, Campina Grande do Sul, Ipiranga, Londrina, Nova Fátima, Paranaguá e Piraquara e ocorreram entre os dias 30 de dezembro e 3 de fevereiro. As mortes referem-se a dez mulheres e sete homens com idades entre 32 e 94 anos.
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O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, reforçou a importância das medidas de prevenção. “Sabemos que este número é muito maior do que o registrado e precisamos evitar o contágio pela doença. O uso de máscaras, a lavagem das mãos e distanciamento social previne a infecção dos vírus respiratórios, incluindo a influenza”, disse.
DIAGNÓSTICO – Atualmente os diagnósticos de Influenza são realizados nos serviços de saúde após procura por atendimento e também nas 34 unidades sentinela do Paraná – responsáveis pela detecção de doenças circulantes por meio de amostras aleatórias. Já com relação a nominação da cepa do vírus, a confirmação depende do sequenciamento genômico da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.