A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA, na sigla em inglês) do Reino Unido recomendou nesta quarta-feira (09) que pessoas que tenham um histórico de reações alérgicas "significativas" não tomem a vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2 criada pela Pfizer e pela BioNTech.
Isso porque duas das centenas da pessoas que tomaram o imunizante no primeiro dia da campanha nacional de vacinação tiveram reações leves após a injeção. Os afetados são dois operadores sanitários de uma das primeiras casas de repouso beneficiadas com a BNT 162b, confirmou o Serviço Sanitário Nacional (NHS) da Inglaterra.
O professor Stephen Powis, diretor-médico do NHS inglês, afirmou que esse é um "procedimento padrão" e "é algo comum que a MHRA sugere por cautela no caso de novas vacinas". O especialista ainda destacou que os dois afetados estão "se recuperando bem".
Leia mais:
Estados brasileiros registram falta ou abastecimento irregular de, ao menos, 12 tipos de vacinas
Saúde do homem é tema de live com médicos londrinenses em novembro
Diabetes atinge mais de 36 mil londrinenses
Atendimento a dependentes de apostas cresce sete vezes no SUS, com alta entre mulheres
O Reino Unido foi o primeiro no Ocidente a autorizar a imunização em massa de uma vacina contra a Covid-19 e, nessa primeira semana, 800 mil doses da vacina da Pfizer/BioNTech serão aplicadas nos grupos prioritários, que são os profissionais de saúde e os idosos que moram em casas de repouso ou de cuidados médicos.
A BNT 162b deve ser aprovada ainda nesta semana nos Estados Unidos e até o fim do mês na União Europeia. A vacina usa uma tecnologia inédita, com o RNA mensageiro (mRNA), e é a primeira do mundo a ser aprovada com esse novo tipo de defesa imunológica.