O novo boletim da dengue divulgado pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde), na terça-feira (25), mostrou que a 17ª Regional de Saúde de Londrina – que engloba 21 municípios – é a que tem o maior número de óbitos pela doença no Paraná. São sete mortes de um total de 15 no Estado. O número, porém, é ainda maior, já que no informe estadual Londrina tem apenas uma vítima fatal, enquanto que a secretaria municipal de Saúde já contabilizou oito.
Dois dos três últimos óbitos registrados pela Secretaria de Estado da Saúde foram em Ibiporã (Região Metropolitana de Londrina). Os pacientes eram homens, de 38 e 68 anos, que tinham, respectivamente, diabetes e colesterol. A vítima mais nova faleceu em 16 março e o idoso em cinco de abril.
A cidade, que enfrenta epidemia de dengue, tem 609 casos confirmados e 4.779 em análise. “Este número é muito alto, já que são pacientes que precisaram de atendimento nos últimos 40 dias”, afirmou Vanessa Luquini, diretora de Epidemiologia da secretaria municipal de Saúde.
Desde o final de março, o Centro de Saúde Doutor Eugenio Dal Molin, no centro, se tornou exclusivo para casos relacionados à dengue. A média é de 300 atendimentos por dia, entre novos pacientes e estadiamento. A UBS (Unidade Básica de Saúde) La Fontaine Corrêa da Costa, na zona sul, tem dado prioridade para situações envolvendo a dengue.
“Observamos no Norte do Estado como um todo um aumento rápido (de casos) e com gravidade em relação aos últimos anos, com as pessoas demandando maior tempo de observação ou encaminhamento para o serviço hospitalar”, alertou. O último LIRAa (Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti) apontou que 87% focos estão nas casas.
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