As autoridades de Dallas (Texas) determinaram, nessa quinta-feira (16), aos 75 profissionais de saúde que estiveram em contato com o paciente que morreu na semana passada que evitem espaços e transportes públicos.
Os médicos e enfermeiros devem assinar um documento legal no qual assumem esse compromisso, informou o juiz do distrito do condado de Dallas, Clay Jenkins, à saída de uma reunião em que as autoridades se recusaram a decretar estado de emergência na cidade.
"Não há necessidade de utilizar poderes extraordinários ou colocar as pessoas sob qualquer tipo de lei especial", disse o magistrado.
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A medida afeta 75 profissionais de saúde que cuidaram do paciente liberiano que morreu no último dia 8.
Apesar de as autoridades não terem definido qual será a duração das restrições anunciadas, a vigilância para as pessoas que apresentam risco de infeção pelo vírus é 21 dias, que poderão se estender por mais duas semanas.
Além dos 75 trabalhadores, as autoridades mantêm sob observação 40 pessoas que também mantiveram contato com a enfermeira antes de ela dar entrada no hospital, assim como os 132 passageiros que seguiam a bordo do avião em que viajou, na segunda-feira, a outra profissional.
A enfermeira foi transferida nessa quinta-feira para o Hospital Universitário Emory de Atlanta (Georgia). Sua colega deve dar entrada hoje no Centro Clínico da rede de Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (Maryland).