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Ministério da Saúde

Paraná reforça compromisso para produzir medicamento contra o câncer

Redação Bonde/ Agência de Notícias
01 abr 2015 às 17:33

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O Governo do Paraná e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) reforçaram ao Ministério da Saúde o compromisso de produzir o medicamento Bevacizumabe em Maringá. O medicamento biológico, utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer e degeneração macular, será produzido por meio de uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) do Tecpar com a empresa russa Biocad.

O assunto foi tema de uma reunião em Brasília nesta quarta-feira (1) entre a vice-governadora do Paraná, Cida Borghetti, o diretor-presidente do Tecpar, Júlio Felix, o secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, e o presidente da Biocad Brasil, David Zylbergeld Neto.

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De acordo com Cida Borghetti, o medicamento será fornecido para o Ministério da Saúde para ser distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Estimativas apontam que a produção local do Bevacizumabe deve gerar economia de aproximadamente R$ 67 milhões anuais aos cofres públicos, já que o Ministério da Saúde importa a totalidade do produto.

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"E ainda teremos a transferência de tecnologia que por consequência vai fortalecer a produção nacional e paranaense de medicamento", afirma Cida.

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Julio Felix lembrou que o câmpus do Tecnoparque de Maringá, onde será acontecerá a produção, está em obras e deve começar a produzir o medicamento em 2017. O Tecpar investe cerca de R$ 40 milhões na obra. Para atender o empreendimento o instituto deve contratar entre 160 a 180 profissionais com nível superior em várias áreas.


"Esse encontro entre o Governo do Paraná e o Ministério da Saúde reforça o compromisso assumido pelo Tecpar e a Biocad para a realização deste projeto que visa o atendimento a saúde pública brasileira. Vamos produzir um medicamento com alto valor agregado e que vai gerar empregos qualificados na região de Maringá", salienta Felix.

Também participaram da reunião o deputado federal Ricardo Barros e o diretor-secretário do Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde (Deciis), Eduardo Jorge Valadares de Oliveira.


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