A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu hoje (25) que foi lenta para responder à epidemia do ebola e que isso deve servir de lição para o futuro.
Na abertura da reunião de emergência para reestruturação do combate à doença, a diretora da OMS, Margaret Chan, estimou que, apesar de uma pausa na evolução da epidemia, não há "espaço para complacência". Acrescentou que o progresso contra a doença pode ser rapidamente perdido.
Reafirmando que a OMS foi lenta no controle da epidemia, ela apelou para uma maior mobilização da organização.
Leia mais:
Organização Pan-Americana de Saúde afirma que há mais de 9.000 casos de oropouche nas Américas
Londrina recebe primeiro consultório do ‘Psicólogos Sem Fronteiras’ do Brasil
Santa Casa de Londrina completa 80 anos neste sábado
Casos de Covid continuam em alta no Brasil, mostra boletim da Fiocruz
"A África Ocidental foi confrontada com sua primeira experiência do vírus. O mundo e a OMS têm sido lentos para observar o que estava ocorrendo à nossa frente", afirmou Margaret Chan aos delegados da organização, que participam da terceira reunião urgente da história da entidade.
"A tragédia do ebola ensinou o mundo inteiro, incluindo a OMS, a prevenir-se contra a situação no futuro", salientou, afirmando que "o mundo imprevisível dos micróbios reserva surpresas".
Para a diretora, "o mundo não deverá ser apanhado de surpresa". Ela também pediu maior vigilância mundial sobre a doença e mais recursos financeiros para combater o ebola.
Depois de detetado, em dezembro de 2013, mais de nove mil pessoas morreram por causa da doença. A maioria dos casos ocorreu na Libéria, Guiné e em Serra Leoa.