Sete novos médicos chegaram a Londrina na terça-feira (29) e vão prestar atendimento à população do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do programa Mais Médicos para o Brasil. A Prefeitura conta agora com 14 médicos do programa do governo federal. A recepção dos profissionais foi realizada durante a abertura do Encontro de Gestão em Redes de Atenção à Saúde de Londrina, no Hotel Sumatra, durante a manhã desta quarta-feira (30).
Os médicos vão trabalhar nas Unidades Básicas de Saúde do Conjunto Vivi Xavier, Conjunto Maria Cecília, Vila Ricardo, Armindo Guazzi, Conjunto Lindóia, Cafezal e no Distrito de Lerroville. Essas unidades foram selecionadas dada a grande área de abrangência em que atuam e a dificuldade para alocar profissionais de saúde nessas UBS. De acordo com a diretora de Atenção Primária à Saúde, Tatiane Almeida do Carmo, essas unidades estão em regiões carentes da cidade, que precisam de reforço no atendimento.
Os profissionais cubanos são: Adalberto Jorge Hernandez Tamayo, Jordis Juan Pla Fuentes, Jose Enrique Echemendia Batista, Juan Aberto Santiaguez Hernandez, Juan Carlos Cabrera Villar, Mariano Otero Ismael e Thamara Felicia Otero Ysmael. Eles receberão mensalmente uma bolsa-salário no valor de R$ 10 mil reais, pagos pelo Ministério da Saúde, e uma ajuda de custo de cerca de R$ 1.800 para o auxílio moradia e alimentação, que são custeados pela Prefeitura de Londrina.
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"Nas primeiras duas semanas os médicos passarão por treinamento dado pela Secretaria Municipal de Saúde. Após 14 dias, eles estarão atendendo efetivamente nas UBS as quais foram destinados. Assim, a unidade do Vivi Xavier, Maria Cecília, Armindo Guazzi e do Cafezal contarão agora com três equipes de saúde da família; já as unidades da Vila Ricardo, Lerroville e Lindóia terão duas equipes", explicou a diretora.
O secretário municipal de Saúde, Francisco Eugênio de Souza, ressaltou que com a chegada dos novos médicos, a cidade passa a contar com 90 equipes de saúde da família. "Os cubanos exercerão as mesmas atividades que os demais médicos do programa. Eles são clínicos-gerais e poderão atender os doentes, e acompanhar aqueles que sofrem de doenças crônicas ou que estão acamados. Até o final do ano pretendemos contar com 100 equipes da saúde da família", disse Souza.