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Acima do limite

Liraa aponta índice de 5,6% de infestação de Aedes Aegypti em Ibiporã

Redação Bonde com assessoria
22 jan 2015 às 13:11
- Divulgação
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O primeiro Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2015 revelou um alto índice de infestação do mosquito da dengue e da febre chikungunya em Ibiporã. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o índice registrado é de 5,6%, bem acima do limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 1,0%.

O último LIRAa realizado no município, em outubro de 2014, apontou um índice de 0,3%. No mesmo período do ano passado, a infestação também foi inferior que a deste ano – 3,4%. Entretanto, o aumento é justificado por fatores como a maior ocorrência de chuvas em relação ao mesmo período do ano passado e às altas temperaturas da estação. Vinte e cinco agentes municipais de endemias inspecionaram cerca de 900 imóveis (5% do total) em todas as regiões da cidade, no período de 5 a 9 de janeiro. O LIRAa é uma metodologia que ajuda a mapear os locais com altos índices de infestação do mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, alerta sobre os possíveis pontos de epidemia da dengue.

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Segundo o supervisor de endemias, Aparecido Sérgio Francisco, os focos de dengue foram encontrados em todo o município, principalmente na área central e dos conjuntos "Angelo Maggi, Las Vegas, Vila Esperança e Vila Beatriz. "90% dos focos foram encontrados nos quintais das residências, principalmente garrafas, latas, entulhos, vasos de plantas e bebedouros de animais. "Isso demonstra o descuido da população com o seu espaço", afirma Francisco. Para se ter ideia da capacidade de reprodução do Aedes aegypti, 1500 ovos foram encontrados em uma única ovitrampa, armadilha utilizada para evitar a proliferação de novos vetores da doença.

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Combate à dengue

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O município está em alerta, realizando ações contínuas de prevenção e combate à doença, como mutirões de limpeza visando à remoção de possíveis criadouros, bloqueio de transmissão viral em residências com notificações, aplicação de inseticida, ações educativas em empresas, igrejas e escolas e capacitação de servidores, implantação do teste rápido no município, colocação de 200 armadilhas, conhecidas como ovitrampas, em vários bairros, para evitar a proliferação de novos vetores da doença e planejamento de ações conjuntas com cidades da Região Metropolitana, como Cambé e Londrina.


"Além disso, mais 14 agentes sanitários estão sendo contratados temporariamente via processo seletivo para reforçar as ações de campo, totalizando 41 profissionais para fazer a remoção dos criadouros e aplicação de inseticida", informa a secretária de Saúde, Leilaine Furlaneto.

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Apoio da população


O que tem assustado os agentes é a grande quantidade de lixo recolhida na frente das casas, fundos de vale, terrenos baldios e às margens das rodovias. "Não se trata do lixo do dia a dia, mas sofás, móveis, eletrodomésticos usados, plástico, que além de se tornarem propícios para a reprodução do Aedes, degradam o ecossistema", afirma o supervisor de endemias. "Não adianta o morar querer se livrar do seu lixo jogando-o no terreno vizinho porque o mosquito tem uma autonomia de voo de 150 a 200 metros e pode contaminá-lo com a dengue", ressalta Leilaine.

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De nada adianta o poder público se esforçar para combater o mosquito, se a população não exercer de fato a cidadania, cuidando do seu espaço e do entorno de sua casa. "Infelizmente, apenas as ações realizadas pelos agentes de endemias não são suficientes para combater a dengue. A população precisa colaborar. Dez minutos para fazer a manutenção do quintal não custa nada", orienta a secretária de Saúde.


Este ano a Secretaria de Saúde notificou 22 casos de dengue, porém, nenhum foi confirmado. Em 2014 Ibiporã notificou 1424 casos da doença, sendo 457 confirmados (455 autóctones e dois importados).

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Febre Chikungunya


Além da dengue, outra preocupação é com a febre chikungunya, doença transmitida pela picada dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, e com características semelhantes à dengue. Os sintomas da doença são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema (erupção na pele). A poliartrite é o sintoma mais característico da enfermidade: dor forte nas articulações, tão forte que chega a impedir os movimentos e pode perdurar por meses depois que a febre vai embora.

A letalidade da chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), é rara, sendo ainda menos frequente que nos casos de dengue. "A maioria da população não possui anticorpos contra o vírus CHIKV, causador da doença, podendo colapsar as unidades de saúde e causar grandes prejuízos econômicos", alerta a secretária de Saúde, Leilaine Furlaneto. De acordo com a secretária, todas as equipes de saúde que atuam nas unidades básicas estão sendo orientadas, por meio dos protocolos clínicos, para que possam reconhecer os sintomas, tanto de dengue como da febre chikungunya.


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