Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Após liberação

Liberação do canabidiol dá qualidade de vida a pacientes, dizem pais de usuários

Agência Brasil
14 jan 2015 às 15:02
- Elza Fiuza/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Parentes de pacientes que usam o canabidiol no tratamento de doenças graves, como a epilepsia, comemoraram hoje (14) a reclassificação do produto, que passou de substância proibida para medicamento de uso controlado. A decisão foi tomada há pouco, por unanimidade, pelos membros da diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Katiele Bortoli, mãe de Anny Fisher, disse que a reclassificação representa esperança de qualidade de vida. A filha de Katiele sofre de um tipo grave de epilepsia e tem diversas crises convulsivas quando não usa o canabidiol. "Vocês não têm ideia do que se passa no coração de alguém desesperançoso. Essa reclassificação dá esperança, dá alívio, dá a sensação de que existe uma luz", afirmou Katiele. Ela ressaltou que não se trata de cura para nenhuma síndrome, mas de esperança de qualidade de vida.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Norberto Fisher, pai de Anny, destacou que não há mais espaço para dúvidas relacionadas à eficácia do canabidiol no tratamento da epilepsia e de outras enfermidades graves. Para ele, a reclassificação da substância foi consequência do apelo social e não representa nenhum tipo de decisão política. "[A decisão da Anvisa] demonstra que o Brasil atingiu maturidade para debater e discutir a reclassificação do uso medicinal da cannabis".

Leia mais:

Imagem de destaque
Busca por exames cresceu

Consultas médicas e internações caem nos últimos quatro anos

Imagem de destaque
Trabalho em equipe

Vacinas: combate às fake news deve focar em quem tem dúvidas, afirma Opas

Imagem de destaque
Avanço na ciência

Mulheres infectadas podem se beneficiar da vacina contra HPV

Imagem de destaque
48,88%

Menos da metade das doses distribuídas contra a dengue constam como aplicadas


Júlio Américo Neto, pai de outro paciente, Lorenzo, lembrou que, por causa da vinculação com a maconha, a liberação do canabidiol enfrentou problemas. O filho de Júlio sofre de epilepsia refratária e também usa a substância para conter as crises convulsivas. "A reclassificação é um passo importante. A Anvisa está dando uma contribuição histórica para aliviar o sofrimento de milhares de pacientes com enfermidades tratáveis com a cannabis", disse Júlio.

Para Júlio Américo, a reclassificação abre caminho para o avanço das pesquisas.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade