A imprensa dos Estados Unidos noticiou, na noite dessa quinta-feira (23), que um médico, integrante da organização não governamental (ONG) Médicos sem Fronteiras, teve o diagnóstico positivo para ebola. Ele esteve no Oeste da África e regressou há dez dias. O profissional tem 33 anos e, segundo autoridades de saúde, está isolado desde quarta-feira (22), dia em que começou a ter febre, dor no corpo e náuseas. A informação foi divulgada pela rede de Televisão CNN e o Jornal USA Today.
O paciente está internado desde ontem em um hospital em Manhattan, mas o primeiro atendimento foi feito no Hospital Presbiteriano de Columbia, lugar em que trabalha e onde estava internado em observação.
De acordo com a fonte que divulgou a informação para a imprensa americana, o caso é avaliado com "certa preocupação" porque o médico não teria sido isolado imediatamente após o aparecimento dos sintomas – fase contagiosa do ebola. Por isso, a namorada do paciente também deve ser isolada, porque ela foi a pessoa que esteve com ele desde seu regresso da África.
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O Departamento de Saúde de Nova York informou que vai se pronunciar hoje (24) oficialmente sobre o caso. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em Inglês), ainda não se manifestou, mas já comunicou ter enviado uma equipe a Nova York.
O Departamento de Saúde informou que já começou a rastrear todas as pessoas que tiveram contato com o médico para "identificar riscos potenciais".