O presidente norte-americano, Barack Obama, e a Cruz Vermelha acreditam que a batalha contra o ebola está sendo vencida, no momento em que diminui o número de corpos recolhidos na capital da Libéria.
Nessa terça-feira (28), Obama elogiou o avanço da luta contra a doença, que já matou quase 5 mil pessoas, lembrou que Washington vai permanecer "vigilante" e destacou que a ciência, e não o medo, devem guiar a resposta ao vírus.
A Cruz Vermelha anunciou que os seus integrantes recolheram pouco mais de um terço dos corpos em setembro, quando surgiam cerca de 300 por semana em Monróvia, a capital, e arredores - um indicador de que epidemia está recuando, diz a organização.
Leia mais:
Pesquisa aponta que 29% dos brasileiros têm algum medo com relação às vacinas
Uma a cada dez mortes no Brasil pode ser atribuída ao consumo de ultraprocessados, diz Fiocruz
Estados brasileiros registram falta ou abastecimento irregular de, ao menos, 12 tipos de vacinas
Saúde do homem é tema de live com médicos londrinenses em novembro
As declarações otimistas contrariam a avaliação do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que alertou, em reunião na Etiópia, que a propagação do vírus continua a ser superior à resposta dada. No mesmo sentido, se manifestou o presidente do Banco Mundial, que apelou à participação de milhares de médicos.
Os comentários surgiram uma semana depois de a Organização Mundial da Saúde ter concluído que a transmissão de ebola "continua intensa" na capital da Libéria e nos países vizinhos, na Guiné-Concacri e em Serra Leoa.