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Tecnologia inédita no BR

Curitibana recebe 'pâncreas artificial' para controle do diabetes

Micaela Orikasa - Grupo Folha
08 fev 2022 às 07:28

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- Divulgação
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A história da curitibana Larissa Strapasson, 30, está sendo bastante compartilhada nos últimos dias por fazer parte de um importante passo no tratamento do diabetes tipo 1 no Brasil. Ela é a primeira paciente no País a utilizar uma tecnologia, homologada e aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que faz a leitura do nível de glicose e libera a insulina automaticamente.  


O mecanismo é o mesmo que vem sendo utilizado há mais de uma década, com as chamadas bombas de insulina. “A diferença está na tecnologia. É um algoritmo que ‘aprende’ com o organismo da pessoa. Ele é capaz de entender as flutuações dos níveis de glicose, faz um autoajuste e fica liberando insulina 24 horas por dia, como um pâncreas humano. Ele identifica quando a pessoa terá um quadro de hipoglicemia e hiperglicemia, aumentando ou reduzindo as doses de insulina ou até suspendendo se necessário as aplicações de forma automática”, explica o médico endocrinologista André Vianna.  

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Vianna tem acompanhado Strapasson, que teve o equipamento instalado no dia 31 de janeiro. O resultado, segundo ela, é imediato. “Eu já havia testado outra bomba anteriormente, mas não era automática e eu não estava tendo um controle adequado. Agora essa nova experiência tem sido perfeita por fazer as correções automáticas”, conta.  

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A jovem tinha 17 anos quando descobriu o diabetes. “Eu sentia uma sede incontrolável que me levava a acordar a noite inteira para tomar água e ir ao banheiro. Esse comportamento gerou uma desconfiança na minha mãe, que acabou de me levando para fazer um teste de glicemia. Da farmácia, fui direto para o endocrinologista”, lembra.  


Strapasson começou o tratamento com as canetas de aplicação de insulina e chegava a acordar de madrugada, até quatro vezes por semana, para fazer o controle da glicemia. “Nos dias em que eu acabava comendo alimentos mais gordurosos no jantar, como uma pizza, eu tinha que colocar o despertador para acordar durante a noite e fazer a correção. Fui perdendo muita qualidade de vida”, relata.  


Leia mais na Folha de Londrina.

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