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Toxina botulínica

“Botox pirata”: cirurgiã alerta pacientes para consultar substâncias no site da Anvisa

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
25 fev 2022 às 11:13
- Pixabay
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Na última semana, o Fantástico, programa da TV Globo, trouxe uma matéria sobre uma profissional que foi presa por utilizar em pacientes uma substância chamada Israderm, uma suposta toxina botulínica fabricada em Israel, cuja comercialização, fabricação e propaganda é proibida no Brasil pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) desde junho do ano passado. Uma investigação internacional feita pelo Fantástico mostrou que, na verdade a verdadeira origem do produto não é conhecida.


A cirurgiã dentista Talita Dantas, que atua na área de harmonização orofacial há seis anos, alerta para os perigos que os pacientes correm, principalmente quando negligenciam a escolha do profissional que está realizando o procedimento, e que é preciso estar atento ao que está sendo vendido e aplicado. “A primeira coisa que o paciente precisa estar atento é saber se o profissional é habilitado e autorizado para esses procedimentos. Nós, cirurgiões dentistas, médicos e biomédicos temos essa autorização”, ressalta.

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A segunda orientação é desconfiar de valores muito abaixo do mercado, que podem ser um sinal de origem de produtos duvidosa e que atraía profissionais e pacientes por custar menos da metade do valor de produtos regulamentados. “Quando passar pela consulta com o profissional, é importante saber quais são os produtos que o profissional utiliza, se ele preza pela qualidade e, claro, é direito do paciente pedir mais informações sobre as substâncias que serão usadas, inclusive para pesquisar no site da Anvisa se elas são regulamentadas”, diz.

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A consulta pode ser feita diretamente no link https://consultas.anvisa.gov. br/, selecionando o Consulta Genérica no menu de Produtos. Basta digitar o nome do produto e consultar se está registrado e aprovado para uso no Brasil. Produtos com a situação regularizada aparecem com a marcação “Publicado Deferimento”, o que significa que é um produto registrado na Anvisa e liberado para uso comercial.

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“No Brasil, são 7 marcas de toxinas botulínicas aprovadas para comercialização pela Anvisa. São elas Botox®, Botulift®, Dysport®, Nabota®, Botulim®, Xeomin® e Prosigne®. O paciente precisa exercer seu direito à informação porque é isso que vai minimizar todos os riscos relacionados à injeção de produtos na pele que também colocam em risco a sua saúde”, pontua a cirurgiã.


Toxina botulínica é aliada reconhecida para gerenciar o envelhecimento

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A substância pode tratar a aparência das linhas de expressão, arquear as sobrancelhas e levantar o canto dos lábios são algumas das várias aplicações na estética. “Mais popularmente conhecido como botox, por causa da marca pioneira, a toxina botulínica é o primeiro passo no que chamamos de ‘gerenciamento do envelhecimento’ e pode ser feito a partir dos 25 ou 30 anos, justamente porque sua aplicação é tranquila quando feita de maneira correta”, afirma Talita.


A duração média do efeito da toxina botulínica no organismo é de quatro a seis meses, mas existem alguns fatores que podem acelerar a anulação do efeito da aplicação. Se a pessoa for muito expressiva, se praticar atividade física intensa ou se tiver um metabolismo muito ativo, o processo será acelerado. Além disso, a diluição feita pelo profissional, a quantidade de produto aplicado e as técnicas dessa aplicação também influenciam no tempo de duração do tratamento.

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Como fazer o botox durar mais?


A cirurgiã dentista afirma que não existem truques, mas um conhecimento científico que mostra que a prescrição de alguns complexos à base de zinco pode contribuir para melhorar a duração dos efeitos do procedimento. “Orientamos a posologia adequada para cada caso e o paciente faz uso do suplemento antes da aplicação. O zinco contribui para que as ligações químicas aconteçam de maneira favorável à duração da toxina botulínica”, explica Talita.


Depois de algum tempo, é possível perceber que as rugas ativas (linhas de expressão), voltam a aparecer quando movimentamos o rosto. “É necessário respeitar o intervalo mínimo de aplicação de quatro a seis meses para não gerar o “efeito vacina”, que é o mesmo causado pelo uso de medicamento sem prescrição e que faz o organismo criar resistência a ele. Esse tempo precisa ser respeitado mesmo que antes dele as rugas voltem a aparecer”, finaliza a cirurgiã dentista.

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