Após autorizar, ainda em dezembro, o uso do imunizante da Pifzer contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) analisa um pedido do Instituto Butantan para uso da CoronaVac em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos.
O Butantan, fabricante da CoronaVac no Brasil, pediu autorização da Anvisa para uso do imunizante nesse público em dezembro, mas à época a Anvisa cobrou mais dados do instituto afirmando que os fornecidos não eram suficientes para a decisão. As informações são da Agência Brasil.
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Já nesta quinta-feira (6), a Anvisa teve uma série de reuniões sobre o assunto dividida em três etapas: a primeira contou com a apresentação de estudos de efetividade feitos pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
Na sequência, os dados foram debatidos por especialistas externos convidados pela Anvisa, tais como representantes da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), do departamento de infectologia da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), da SBI (Sociedade Brasileira de Imunologia) e da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva).
A equipe técnica da Anvisa se reuniu ainda com o Instituto Butantan, técnicos do Chile e da Sinovac, farmacêutica chinesa que desenvolveu o imunizante. De acordo com a agência reguladora, os encontros "são mais um passo na análise da vacina" e os dados apresentados "representam um avanço nos trabalhos".
No Brasil, o imunizante da Pfizer é o único aprovado para uso pediátrico. Nesta semana, o Ministério da Saúde anunciou a inclusão do público infantil no PNI (Programa Nacional de Imunização) para receber o imunizante.
Está prevista para o dia 13 de janeiro a chegada da primeira remessa, de 1,2 milhão de doses, do imunizante específico para crianças ao Brasil.
Entre uma série de recomendações está a de que toda criança após receber a dose permaneça no local por pelo menos 20 minutos para que seja observada. O objetivo é que, em caso de reações adversas, o atendimento ocorra imediatamente.