Agentes de combate ao Aedes aegypti visitaram desde janeiro 48,2 milhões de imóveis em todo o Brasil, entre residências, prédios públicos e comerciais. Outros 11,3 milhões estavam fechados e será feita nova tentativa de vistoria.
Durante as visitas, 1,6 milhão de imóveis foram identificados com focos do mosquito, o que representa 3,36% do total dos inspecionados.
A meta do governo é que esse número seja reduzido para menos de 1% dos imóveis com criadouros do mosquito. O levantamento foi divulgado nesta sexta-feira (4) pela Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento da Dengue, Chikungunya e Zika.
Leia mais:
Atendimento a dependentes de apostas cresce sete vezes no SUS, com alta entre mulheres
Aumento de casos de coqueluche pode estar ligado à perda de imunidade vacinal e cobertura insuficiente
Saúde alerta para a necessidade da vacinação contra a coqueluche para conter o aumento de casos
Falta de Ozempic em farmácias leva pacientes à busca por alternativas
Neste primeiro ciclo de visitas, as inspeções contaram com a participação 266 mil agentes comunitários de saúde e 46 mil agentes de controle de endemias, e com o apoio de militares.
Na comparação com o último balanço da Sala de Coordenação, divulgado no dia 26 de fevereiro, houve aumento de 16,1% nas visitas. Até agora 93% das cidades, ou seja, 5.164 dos 5.570 municípios brasileiros, foram inspecionados.
Microcefalia
O Ministério da Saúde confirmou 641 casos de microcefalia e investiga 4.222 notificados entre outubro de 2015 e fevereiro de 2016. Foi confirmado que 82 recém-nascidos têm a malformação devido ao vírus Zika.