Aos domingos, segundas e feriados, os dados da Covid costumam ser menores, por atrasos de notificação nas secretarias de saúde. Isso pode explicar os números mais baixos desta terça.
Mesmo com números inferiores aos muito elevados dados anteriores, o momento merece atenção e cuidado. O país já tem circulação comunitária da mais transmissível variante delta, que vem causando aumentos expressivos de casos em outros países. A delta também já parece causar problemas no Rio de Janeiro, que vê aumentos de casos e internações.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados em 22 estados e no Distrito Federal.
O Brasil registrou 1.140.285 doses de vacinas contra Covid-19, nesta terça-feira. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 552.850 primeiras doses e 580.183 segundas. Também entram nessa conta 7.252 doses únicas da Janssen aplicadas.
Ao todo, 135.423.423 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil -63.781.376 delas já receberam a segunda dose do imunizante.
Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 67.924.559 pessoas com esquema vacinal completo no país.
Com isso, 86,10% da população com mais de 18 anos já recebeu ao menos uma dose (nesse caso, a 1ª dose de alguma vacina ou o imunizante de dose única) e 41,91% (também com mais de 18 anos) recebeu as duas doses recebidas ou a dose única da Janssen.
O Brasil chegou recentemente a 40% de adultos com esquema vacinal completo. Se for considerada toda a população brasileira, a porcentagem de pessoas com esquema vacinal completo alcançou 30% nesta quinta.
Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.