Seria injusto basear o veredito sobre o trabalho de Bernardinho nos últimos oito ano no desfecho da final dos Jogos Olímpicos Pequim 2008, este domingo, 24 de agosto. O ouro não veio, mas a prata não diminui o que o técnico conquistou em dois ciclos olímpicos. Apenas seria inevitável fazer a ele a pergunta que praticamente todo atleta se faz ao fim de um ciclo olímpico: qual será seu futuro?
"Difícil falar neste momento. Se eu puder contribuir com a continuidade, eu fico. No momento, não há posição sobre isso. O triste é perder o convívio com os atletas que vão sair. Éramos uma família. Se for para alguém chegar para melhorar e continuar o processo, eu saio e abro espaço para outro profissional capacitado" garantiu o técnico brasileiro.
A avaliação que Bernardinho fez do jogo e do resultado, além dos aspectos técnico e tático, condiz com a visão apresentada acima: "Nosso contra-ataque não entrou direito e nosso saque não funcionou. O jogo foi equilibrado, mas, no quarto set, tivemos vantagem e não conseguimos aproveitá-la. Algumas peças hoje estiveram abaixo do esperado, mas isso é normal. Não é uma derrota no sentido de fracasso, mas é uma derrota marcante. O futuro começa agora".