Aos 58 anos, Ross Brawn, chefe da Mercedes, está com seu futuro indefinido na equipe alemã e cogita até deixar a Fórmula 1 ao fim da atual temporada. A informação foi divulgada por Niki Lauda, que exerce a função de chairman da escuderia alemã.
- A decisão cabe apenas a ele agora. Eu diria que as chances de Brawn continuar conosco são de 50%. Tivemos alguns pequenos problemas na equipe no passado, mas tudo está resolvido agora. Brawn é o número 1. Eu tentei convencê-lo a ficar. Nós falaremos sobre isso novamente no fim da temporada - disse Lauda ao jornal britânico "Mirror".
Os indícios dão conta que a insatisfação do britânico é com a influência crescente de Paddy Lowe, antigo diretor técnico da McLaren, na Mercedes. Lowe funcionava como "sombra de Brawn na equipe.
- Acredito que precisamos ter uma clara definição de quem está no comando. E, obviamente, preciso de motivação para seguir em frente. Temos agora um outro gerente sênior de peso e precisamos entender o papel de todos nós. Qualquer equipe de sucesso na Fórmula 1 tem uma referência sênior e essa é a grande questão. Nós precisamos ter certeza que, se eu permanecer aqui eu que serei essa referência – comentou Brawn à imprensa britânica.