O Toledo perdeu o comandante Agenor Piccinin, na última terça-feira, dia 9, em razão de um episódio de racismo do clube. Na derrota para o Paranavaí, no último domingo, dia 7, o zagueiro e capitão Glauco foi chamado de "macaco" por um torcedor que não foi identificado.
"Parece que algumas pessoas têm alegria em desrespeitar um profissional e um ser humano", afirmou o treinador.
O presidente da agremiação, Irno Picinini, garantiu que irá tomar atitudes para descobrir quem era o torcedor que ofendeu o jogador. "É importante salientar que o Agenor fez um belíssimo trabalho no TCW, que poderia culminar com boa campanha no final da fase de classificação, mas devido aos episódios envolvendo torcedores o Agenor colocou o cargo à disposição e, para preservá-lo, decidimos em comum acordo pela sua saída, mesmo acreditando que poderia dar continuidade, pois faltam seis jogos para encerramento da fase de classificação", disse o cartola. "A diretoria está à procura de duas testemunhas que ouviram as palavras de cunho racial para tomar as providências cabíveis de forma jurídica. Nos próximos jogos profissionais estarão de olhos nesses fatos", concluiu.
O TCW agiu rápido após a saída do treinador e contratou Rogério Perrô, que trabalhou no clube em 2008.