Futebol

'Racional' por manter comissão, Paulo Nobre vai ao treino

29 mar 2013 às 14:30

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, foi à Academia de Futebol na manhã desta sexta-feira acompanhar o último treino da equipe antes de enfrentar o Linense, sábado no Pacaembu, pelo Paulista Chevrolet. O mandatário do clube apareceu no gramado e conversou com o técnico Gilson Kleina, que elogiou a postura do dirigente ao decidir mantê-lo no comando da equipe, mesmo após a derrota por 6 a 2 para o Mirassol.

- Ninguém gosta de perder, ainda mais do jeito que foi. Muitas vezes a avaliação é pelo lado da paixão. Desta vez, foi pela razão. Enxergaram tudo o que estava acontecendo, os desfalques, problemas que tivemos - alegou o técnico, lembrando dos sete jogadores que estavam fora na partida (Vilson, Maurício Ramos, Kleber, Valdivia, Leandro Amaro, Henrique, Maikon Leite e Souza).


Enquanto o Palmeiras era batido em Mirassol (SP), Paulo Nobre voltava da viagem que fez para a Europa, quando foi chefe de delegação na Seleção Brasileira. Depois de ser informado do resultado quando chegou ao País, o presidente foi nos dois dias consecutivos ao treino do Verdão: na quinta, teve uma reunião com o elenco e a comissão técnica, na qual confirmou que não faria mudanças, e nesta manhã ele apareceu novamente no gramado da Academia.


Apesar do anúncio da permanência de Kleina ter sido feito apenas no dia seguinte à derrota, o técnico afirmou que foi bancado ainda nos vestiários no interior do estado. - Quando acabou o jogo, o Omar (Feitosa, gerente de futebol) me chamou, eu nem participei da oração. Disse para ficar tranquilo, convicto do trabalho. E que tenho que acreditar que foi uma fatalidade, por tudo o que fizemos no campeonato. Todo jogo mudando a equipe, desfigura. Mas sem tirar o mérito do adversário, que soube jogar no contra-ataque - completou Kleina.

Em entrevista após a goleada, porém, o gerente disse que não poderia garantir naquele momento que Kleina ficaria. Ele foi o único dirigente que acompanhou a delegação, pois José Carlos Brunoro, diretor-executivo, teve compromissos pessoais e não foi a Mirassol (SP).


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