A Fifa pretende expandir o Mundial Feminino de 24 para 32 seleções. O plano foi revelado pelo presidente da entidade, Gianni Infantino, nesta sexta-feira, às vésperas da decisão de edição de 2019 do torneio, domingo, em Lyon, entre Estados Unidos e Holanda.
Infantino ponderou, no entanto, que se a expansão entrar em vigor para o Mundial de 2023, poderá ser preciso reabrir o processo de definição da sede, que tem o Brasil como um dos candidatos. A votação, envolvendo os membros do Conselho da Fifa, está prevista para 20 de março, mas poderia ser alterado caso o plano de ampliação do torneio saia do papel.
"Eu quero expandir o torneio para 32 equipes. Teremos de agir rapidamente e decidir se vamos aumentá-lo para 2023. Se o fizermos, deve ser reaberto o processo de definição da sede para permitir que todos tenham uma chance ou talvez para candidaturas conjuntas. Nada é impossível", disse.
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Além disso, Infantino quer dobrar a premiação em dinheiro do Mundial Feminino, também elevando o valor disponibilizado para preparação das equipes e o dinheiro repassado aos clubes que cedem jogadoras para as seleções.
O presidente da Fifa também revelou o desejo de criar o Mundial de Clubes Feminino. "Eu gostaria de ver um Mundial de Clubes Feminino começando o mais rapidamente possível, no próximo ano ou no ano seguinte. Precisamos de um Mundial de Clubes que possa ser disputado anualmente para expor os clubes aos outros para que invistam ainda mais no futebol feminino", afirmou.
A Fifa já decidiu expandir a Copa do Mundo, que a partir da edição de 2026 contará com 48 times participantes, contra os 32 atuais.