Diretor jurídico da Portuguesa, o advogado Orlando Cordeiro de Barros afirmou nesta sexta-feira que o clube não trabalha com a hipótese de acionar a Justiça comum, caso seja condenado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). No julgamento marcado para segunda, a Lusa pode perder quatro pontos pela escalação irregular do meia Héverton na última rodada do Brasileirão, o que provocaria seu rebaixamento para a segunda divisão.
"Prefiro não falar em Justiça comum. Até porque teríamos que esgotar toda as instâncias desportivas. Temos argumentos de que a Portuguesa não errou no caso do Héverton. Estamos dentro da lei. Temos consciência disso", argumentou Orlando Cordeiro de Barros.
Héverton foi suspenso por dois jogos em julgamento realizado na última sexta-feira no STJD e não poderia ter enfrentado o Grêmio no domingo. Mas o jogador entrou em campo no segundo tempo da partida no Canindé, o que pode provocar punição para a Portuguesa.
O clube alega que só foi comunicado oficialmente sobre a punição de Héverton na segunda-feira, através de um fax. E, como sábado e domingo não são dias úteis, Orlando Cordeiro de Barros entende que não houve tempo hábil da comunicação, mesmo com a presença do advogado Osvaldo Sestário, representante da Lusa, no julgamento de sexta no STJD.