O torcedor corre o risco de assistir nesta temporada ao menor campeonato paranaense da história. Por causa do contrato assinado com a Rede Paranaense de Comunicação (RPC), que obriga a participação dos 12 clubes na competição, a fórmula apresentada nesta quinta-feira, em Curitiba, na reunião do Conselho Arbitral, propõe que a competição seja realizada entre 14 e 31 de maio. A proposta será encaminhada à RPC para definição do torneio.
A justificativa para o calendário insólito é a pouca margem que os clubes do interior têm para mudanças de datas. Caso o campeonato fosse disputado por oito equipes, com a entrada de Atlético, Coritiba, Paraná e Malutrom na segunda fase; provocaria uma briga jurídica com a equipe rebaixada.
O presidente da Federação Paranaense de Futebol, Onaireves Moura, criticou o monopólio das televisões sobre o futebol. "Hoje não existe calendário, mas sim uma grade de programação", afirmou Moura, que criticou o fato da RPC não ter participado de nenhuma reunião com os clubes.
O diretor-adjunto comercial da RPC, Paulo Makiolke, não foi localizado para responder às críticas dos clubes; mas o diretor comercial da Rede Independência de Comunicação (RIC), Rubens Júnior, confirmou o interesse da rede em transmitir o campeonato estadual.
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