Futebol

Palmeiras quer classificação e mais um pouco de paz

09 mai 2012 às 09:09

Após um período conturbado, o Palmeiras recebe o Paraná na noite desta quarta-feira, na Arena Barueri, para mostrar que realmente já apagou os erros do passado e que está pronto para ser um novo time. Com a vantagem de ter vencido em Curitiba por 2 a 1 e poder até perder por 1 a 0 para avançar às quartas de final da Copa do Brasil, a equipe não deve entrar em campo tão pressionada, mas a partida servirá para saber o que a torcida palmeirense poderá esperar do grupo daqui pra frente.

O que se viu no primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil já foi uma equipe com outro espírito, de quem realmente esqueceu a frustrante eliminação precoce no Paulistão. E as duas semanas que o Palmeiras teve livre sem jogos, só treinando, serviram também para alegrar o ambiente e para corrigir as falhas. "Foi um tempo para melhorar e chegar com força para a Copa do Brasil", disse o atacante argentino Barcos. "E o grupo sempre esteve forte e bem."


O time que vai entrar em campo nesta quarta-feira não deve ser muito diferente daquele que vai disputar o restante da temporada. Ao todo, seis jogadores já foram embora após o Campeonato Paulista. E apenas três chegaram - o meia Felipe e o atacante Mazinho estão relacionados para enfrentar o Paraná. Como dificilmente vão chegar mais reforços, a cara do Palmeiras deve ser essa mesma, já para a torcida se acostumar.


Mais uma vez fazendo mistério, Felipão deve levar uma dúvida até o momento da partida: quem será o companheiro de Barcos no ataque. Recuperado de contusão, Maikon Leite está à disposição e luta por vaga com Mazinho.


Apesar da vantagem no confronto com o Paraná, o elenco palmeirense está alerta e sabe que um tropeço mudará todo o rumo do clube. Em caso de eliminação, a crise voltará e mais mudanças podem acontecer no elenco. "Se tomar um gol em cinco minutos muda tudo", apontou Barcos.

O gerente de futebol César Sampaio é mais realista e projeta o futuro. Tenta não pensar em uma eliminação nesta quarta-feira, mas garante que, mesmo avançando às quartas de final, o clima no clube não será de paz eterna. "Eu não garanto a nenhum jogador tranquilidade", contou o dirigente. "É muito mais um alívio momentâneo, um sentimento de dever cumprido."


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