O ex-lateral-direito da seleção brasileira, Nilton De Sordi, morreu neste sábado, em Bandeirantes, no Paraná, em decorrência de falência múltiplas de órgãos. O ex-jogador do São Paulo tinha 82 anos e sofria do Mal de Parkinson.
De Sordi foi titular de cinco partidas da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1958, na Suécia. O lateral se contundiu na semifinal, contra a França, e não jogou a final do Mundial. Djalma Santos, falecido no mês passado, ocupou a posição diante dos suecos.
Natural de Piracicaba, De Sordi iniciou sua carreira no XV de Piracicaba, time da cidade onde nasceu. Mas foi no São Paulo que ele se destacou. Ele defendeu o clube da capital entre 1953 e 1965. Foram 536 partidas, com 289 vitórias, 131 empates e 116 derrotas. O lateral sagrou-se campeão paulista em 1953 e 1957 - na última conquista, sob o comando de Vicente Feola, treinador campeão do mundo com seleção brasileira no Mundial da Suécia.
Durante toda a sua passagem pelo time, De Sordi nunca marcou nenhum gol. Relatos dão conta que o jogador chutou apenas duas vezes ao gol: nas duas oportunidades, contra Fluminense e Corinthians, a bola bateu na trave. O lateral se destacou pelo desarme sempre certeiro e pela boa marcação, apesar da baixa estatura.
A primeira partida com a camisa da seleção brasileira foi disputada em 17 de novembro de 1955, com Oswaldo Brandão no comando. No total, De Sordi jogou 25 jogos pelo Brasil (17 vitórias, sete empates e apenas uma derrota). O última convocação deu-se em maio de 1961.
Dez campeões de 1958 estão vivos: Gylmar, Bellini, Nilton Santos, Dino Sani, Zito, Moacir, Zagallo, Pepe, Pelé e Mazzola. Castilho, De Sordi, Djalma Santos, Oreco, Mauro, Orlando, Zózimo, Didi, Dida, Garrincha, Vavá e Joel já faleceram.