Com lesão no ombro
A próxima segunda-feira marcará as eleições presidenciais no Palmeiras, no último dia da gestão de Arnaldo Tirone no comando do clube. E a expectativa é de dias melhores no Alviverde. Quem também pensa dessa forma é o técnico Gilson Kleina, que se mostra esperançoso com as mudanças na diretoria e acredita em união pelo bem do Palmeiras.
- Isso pode ter certeza (vai melhorar). Os próximos presidentes têm um planejamento muito forte no futebol, eles vão precisar de um tempo para trazer o que pensam. Só falaram comigo de modelo de jogo, do clube, da situação, mas não em nomes. A diretoria teve dificuldades, sabemos que o valor econômico é um absurdo. Quem ganhar terá um apoio dessa diretoria de agora. Temos de pensar como palmeirenses, é difícil alguém dar apoio, mas vejo uma condição de servir melhor a instituição.
Palmeiras já é grande por si só, imagine com essas forças aliadas ao futebol - declarou ele. O treinador espera que com a entrada do novo presidente mais reforços cheguem ao Palmeiras. Segundo ele, o elenco precisa ser reforçado para aguentar a sequência de jogos.
- Temos de fazer as contratações pontuais, ver as carências, a prioridade é corrigir a defesa. Temos dois zagueiros. Chamei o Marcos Vinícius. Ele é uma grata surpresa. Mas não vamos dar responsabilidade pra ele. Mas se eu der essa tarefa ele vai responder. Tem de trazer os pontos necessários para ter uma equipe realmente qualificada. As contratações têm de vir em cima do conceito de jogo. Temos de respeitar os nomes que trarão, Palmeiras sempre trabalhou com grandes nomes. Fizemos uma base, temos um encaminhamento forte e não será difícil ajustar - analisou.
- Futebol ficou muito competitivo, recuperação, alto nível. E precisa de alguns fatores, como ter um grande elenco. E se não tem, uma hora vai faltar. O calendário não permite grande preparação. Aí você entra no torneio com sérios riscos. Foi o que dificultou o final de 2012, perdemos grandes jogadores, desgastados, precisávamos deles, mas não aconteceu. O que pensamos, não fluiu. Mas temos que trabalhar com isso. Nunca vim aqui e disse que não trabalharia com esse grupo. Pelo contrário, enalteci o que eles estão fazendo - falou.
Até agora, o Palmeiras contratou apenas Ayrton e Fernando Prass. Por conta disso, Gilson Kleina acha que o Alviverde começa o ano um pouco atrás dos rivais. - Por contratações, sim. Pelos investimentos, será o ano mais competitivo. Diante do que tenho na mão, são jogadores de muito potencial, gente de seleção. Mas vemos os elencos dos rivais e que eles se reforçaram. Todos sabem jogar pontos corridos e isso passa por elenco. Quando esses jogadores de nome se machucarem, quem entra será igual ou melhor - completou.