O goleiro Julio Cesar conhece bem o adversário de quinta-feira da seleção brasileira. Ele jogou sete anos na Itália, de 2005 a 2012, foi por muito tempo destaque da Internazionale de Milão, e sabe o que o Brasil terá pela frente no amistoso em Genebra.
"A escola italiana tem um trabalho tático excelente. E acho que vai ser isso, principalmente contra a seleção brasileira, que joga mais para frente", prevê o atual titular do gol do Queens Park Rangers, lanterna do Campeonato Inglês. "Não tenho certeza. Mas acho que eles vão continuar com essa tática de esperar o jogo."
Titular da seleção na partida contra a Inglaterra, que marcou a reestreia de Felipão, Julio Cesar enfatiza uma diferença importante no momento atual dos dois rivais. "O Brasil mudou mais em relação à Itália. Acho que a seleção brasileira passa por uma reformulação muito grande."
Para ele, na quinta-feira o Brasil terá excelente oportunidade para acabar com uma incômoda situação que já vem se arrastando desde o fim da Copa da África do Sul: a de não vencer seleções tradicionais do futebol mundial. "Espero que a gente vença, para o torcedor brasileiro. Trouxe uma estigma de que não conseguimos ganhar de seleção grande", disse.
Julio Cesar tem demonstrado uma confiança semelhante à que tinha antes da Copa da África do Sul e que ficou escondida por bom tempo depois da eliminação da seleção nas quartas de final diante a Holanda. Apesar de o Queens Park Rangers ser um saco de pancadas no Campeonato Inglês e de estar na lanterna, ele considera que sua temporada é positiva. "No meu clube eu estou bem", resumiu.