A Fifa divulgou nesta quarta-feira (17) um relatório sobre as candidaturas de Bélgica/Holanda, Espanha/Portugal, Inglaterra e Rússia, para a Copa do Mundo de 2018, e Austrália, Japão, Catar, Estados Unidos e Coreia do Sul, para o Mundial de 2022. E, embora nenhuma delas tenha sido descartada, três foram classificadas como "risco médio".
São estes os casos de Holanda/Bélgica, Japão e Estados Unidos. As demais candidaturas, classificadas como "risco baixo", também receberam ponderações. Para preparar o relatório, a Fifa visitou ao longo deste ano cada um dos países candidatos, em inspeções que duravam entre três e quatro dias. O anúncio dos vencedores será feito no dia 2 de dezembro, em Zurique.
O relatório questiona a efetividade das candidaturas conjuntas, ao lembrar que o Mundial de 2002 já foi "dividido" por Coreia do Sul e Japão. A falta de apoio dos governos belgas e holandeses também foi citado no relatório, o que prejudicaria a candidatura.
Ainda sobre a Copa de 2018, a Fifa revelou certo receio com o ambicioso projeto russo, sobretudo pelo gasto que precisará ser feito em infraestrutura. Também ponderou sobre a vastidão do território e a consequente dificuldade para se deslocar.
As candidaturas japonesas e norte-americanas, por sua vez, apresentaram problemas semelhante ao de Bélgica/Holanda: a falta de apoio governamental. A Fifa também questionou o aspecto comercial dos asiáticos e dos australianos para o Mundial de 2022, temendo uma perda de receitas de TV.
Embora classificada como risco baixo, a candidatura do Catar também recebeu algumas críticas, sobretudo por conta das altas temperaturas. O principal temor da Fifa é de que a saúde dos atletas possa ser afetada.