Depois dos amistosos em Paris e Londres e das vitórias sobre França e Chile, a comissão técnica do Brasil se concentra a partir de agora na convocação de maio para a Copa América, que Dunga vê como a "mais difícil da história". Mas o objetivo maior, frisou o treinador, é garantir a classificação para a Copa do Mundo da Rússia, em 2018.
No sábado, Dunga já havia antecipado que não pretende convocar ninguém que não tenha passado por suas listas desde que reassumiu o comando da seleção, e logo a chamada de maio não deve ter surpresas. O foco se volta a preparar a base da equipe para a competição, que promete ser complicada, com a boa fase vivida por Argentina, Uruguai, Chile e Colômbia.
"Todo mundo está entendendo quais serão as dificuldades que vamos enfrentar, tanto na Copa América, quanto nas Eliminatórias. Vamos entrar em uma competição com oito jogos e com pouco treinamento", advertiu. "Sem dúvida será a mais difícil Copa América da história. Os países que não eram tradicionais na América Latina evoluíram muito e têm jogadores atuando em toda a Europa."
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Ainda que a seleção não possa perder nunca, como costuma frisar, Dunga colocou o torneio no Chile em uma dimensão menor na escala de suas grandes prioridades. "Hoje o objetivo foi o Chile e agora será a Copa América. Mas o objetivo maior são as Eliminatórias", ressaltou.
Sobre o grupo que formou, o treinador se disse satisfeito com o desempenho dos atletas, mesmo daqueles que eventualmente não foram bem neste domingo, como Philippe Coutinho, Douglas Costa e Luiz Adriano, amarrados pela marcação chilena.
"Eu estou satisfeito pela forma como os jogadores têm se comportado depois da Copa do Mundo. Aceitaram as críticas, baixaram a cabeça, foram trabalhar", destacou. "Eles sabem das responsabilidades que têm na seleção brasileira. Estão assumindo esse papel com muita determinação. Não chegamos a lugar nenhum, mas estamos em um bom caminho e eles sabem disso."