Futebol

Com mais de 40 mil no Maracanã, time de Zico goleia no Jogo das Estrelas

28 dez 2015 às 09:23

Com a presença de 40.898 torcedores na noite deste domingo no Maracanã, a 12ª edição do tradicional Jogo das Estrelas, organizado anualmente por Zico, voltou a ser um sucesso como em outras edições. Além de grandes nomes da história do futebol brasileiro, a partida contou com alguns dos principais jogadores em atividade no País, como Lucas Lima, do Santos, Elias, do Corinthians, e Zé Roberto, do Palmeiras.

Estes três jogadores jogaram na equipe de Zico, a vermelha, que goleou o time de camisa branca por 8 a 3. Elias, com dois gols, foi quem mais marcou na partida, que também teve como uma das atrações o astro do futsal Falcão, autor de um golaço após passe de Zico no segundo tempo e que fez suas habituais jogadas de pura habilidade.


Já na equipe "Estrelas Brancas", Edmundo e Renato Gaúcho marcaram presença e não escaparam das vaias da torcida, formada em sua maioria por flamenguistas. Eles foram ex-jogadores de destaque que atuaram no duelo, assim como Edmilson, Roque Junior, Junior, Alex, Sávio, Djalminha, Mauro Galvão, Ricardinho e Roger Flores, entre outros.


Zico, com atuação discreta, chegou a desperdiçar alguns gols, mas conseguiu deixar a sua marca uma vez e ainda teve a alegria de ver o filho Tiago Coimbra marcar um golaço e até o neto Felipe, de apenas de sete anos, balançar as redes no finalzinho do duelo vestindo a mesma camisa que o maior camisa 10 da história do Flamengo acabara de lhe passar. E o gol saiu após um passe do tio de Felipe, Tiago.


O ex-goleiro português Vitor Baía e o ex-atacante belga Luc Nilis foram os únicos estrangeiros que participaram desta edição do jogo beneficente, sendo que o primeiro deles atuou pela equipe vermelha e o segundo pela branca. Baía, por sua vez, chegou a fazer uma lambança na jogada em que Edmundo abriu o placar do jogo.


O time das Estrelas Vermelhas foi escalado da seguinte forma (com os nomes dos substitutos que entraram na equipe no decorrer do jogo entre parênteses): Vitor Baía (Marcelo Lomba), Aldair (Charles Guerreiro), Ronaldo Angelim (Fernando, Rodrigo Costa), Juan (Rodrigo Caetano) e Zé Roberto (Daniel Carvalho); Júnior (Willian Arão), Elias (Falcão), Lucas Lima (Tiago Coimbra) e Alex (Jorge); Zico (Felipe) e Luc Nilis (Sávio).


Já o das Estrelas Brancas teve Carlos Germano (Wilson); Marcão (Beto), Roque Júnior (Caros Alberto Santos), Mauro Galvão (André Bahia) e Felipe (Roger); Edmílson (Léo Rocha), Djalminha (Iranildo) e Ricardinho; Renato Gaúcho (Tita), Paulo Nunes (Alex Dias) e Edmundo (Cícero).


Após o final da partida, Zico deu uma volta no gramado do Maracanã cumprimentando os torcedores que foram até o limite das arquibancadas para ovacioná-lo como grande ídolo, sendo que um deles, vestindo a camisa do Flamengo, foi presenteado com o par de chuteiras usado pelo ex-jogador da seleção brasileira.


ELIAS E LUCAS LIMA NA MIRA DA CHINA - Antes e depois de a bola rolar, Elias e Lucas Lima estiveram entre os jogadores mais procurados pela imprensa. E os dois admitiram que receberam propostas do futebol chinês.


O corintiano admitiu que a proposta feita pelos chineses do Hebei China Fortune, clube da segunda divisão do futebol chinês, é muito boa, mas despistou ao dizer que irá sentar "amanhã ou depois" com seus representantes para analisar a oferta.


Em entrevista no gramado ao SporTV, Elias admitiu que será "um risco" ir jogar no futebol chinês, pois isso poderá afastá-lo da seleção brasileira, mas enfatizou que o "importante é estar feliz, independentemente de onde estiver". "Vou ver o que é melhor para mim, para o Corinthians e para a minha família", avisou.

Já Lucas Lima exibiu menos empolgação com o interesse do futebol chinês em seu futebol, embora tenha admitido que ofertas vindas daquele país são de altas quantias financeiras. "Vieram algumas propostas da China e algumas da Europa, mas não me agradaram muito", admitiu o meio-campista, antes de lembrar que tem contrato com o Santos, onde está "muito feliz". "Se aparecer proposta eu vou analisar, mas eu sempre disse que se não fosse o Santos eu não teria ido para a seleção brasileira", enfatizou.


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