Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Efeitos da pandemia

Programas de variedades se reinventam para retomar gravações

Folhapress
08 jul 2020 às 09:25

Compartilhar notícia

- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Na manhã desta terça (7), a Band promoveu uma entrevista coletiva para lançar a nova fase do MasterChef. Com transmissão pelo YouTube, a apresentadora Ana Paula Padrão, os jurados Erick Jacquin, Henrique Fogaça e Paola Carosella e a diretora Marisa Mestiço responderam a perguntas de jornalistas de todo o Brasil. E deram detalhes de como será a 7ª temporada do reality (ou a 12ª, se contarmos os spin-offs), que estreia no dia 15 de julho.

Para começar, não haverá mais um masterchef: haverá vários. Cada um dos episódios será fechado em si mesmo, com oito candidatos participando de uma prova e disputando um prêmio de R$ 5.000 (a mesma quantia será doada a uma instituição beneficente). Na semana seguinte, outra prova, outros participantes, outro vencedor.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Por causa da necessidade de se manter o distanciamento, também não haverá mais provas em grupo, só individuais. As receitas também estão mais corriqueiras, com pratos mais populares e muitos ingredientes que o espectador já tem em casa. "O programa está mais parecido com o Brasil de hoje", disse a diretora Marisa Mestiço. "Todo mundo está mais preocupado, mais solidário, mais coletivo".

Leia mais:

Imagem de destaque
Inscrições abertas

Band abre inscrições para as temporadas do “MasterChef Brasil” em 2024

Imagem de destaque
Parceria de longa data

Ana Hickmann vai apresentar especial de fim de ano na Record; saiba como será

Imagem de destaque
Saiba mais

Luis Miranda e Marcos Veras vão comandar quadros no reality BBB 2024

Imagem de destaque
Entenda

Angelina Jolie diz não conseguir viver livremente após se separar de Brad Pitt


Há anos que o MasterChef é a maior audiência da Band, e o faturamento da emissora não poderia mais ficar muito tempo sem seu carro-chefe. Por isto, é natural que os responsáveis pelo programa tenham praticamente desenvolvido um novo formato, bastante diferente da competição original.

Publicidade


O MasterChef, claro, não é o único caso. Em todos os canais, os programas de variedades estão buscando formas de voltar ao ar, mesmo com o Brasil ainda vivendo o que parece ser o auge da pandemia.


Na Globo, o Encontro com Fátima Bernardes reestreou já no final de abril, depois que o jornalístico Combate ao Coronavírus perdeu audiência e acabou cancelado. Mas o programa de Fátima teve que se adaptar ao novo normal: voltou sem plateia e com quase todos os convidados interagindo remotamente. Um ou outro até vai ao estúdio, mas mantendo distância da apresentadora.

Publicidade


O SBT também já está exibindo episódios inéditos do Programa da Maísa, depois de alguns meses de reprises. O talk show retornou com uma novidade: uma plateia virtual. Só que o resultado ainda é estranho. As pessoas que aparecem no telão - cada uma delas, supostamente, em sua própria casa- não reagem ao que acontece no palco. Não riem, não aplaudem e nem parecem estar vendo o programa.


As gravações do Caldeirão do Huck voltaram a ser realizadas nos Estúdios Globo e, a partir do próximo dia 18, o programa também terá plateia virtual. Ainda não sabemos, porém, como a temperatura do programa de Luciano Huck -teoricamente, quente como promete o título- irá se comportar.

Publicidade


Muito se fala de que algumas mudanças provocadas pela quarentena serão duradouras. As lives, por exemplo, vieram para ficar: são uma maneira simples e barata de muitos artistas divulgarem seus trabalhos. Também é possível que inúmeros profissionais das emissoras continuem trabalhando em casa, evitando deslocamentos desnecessários.


Nada disso garante que o resultado final seja bom. Ao contrário do humor, que depende basicamente apenas do texto e da interpretação, os programas de variedades demandam uma produção bem mais complexa. É difícil imaginar, por exemplo, um The Voice sem que todos os envolvidos estejam fisicamente no mesmo lugar.


A pandemia é um dos maiores desafios pelo qual passou a TV aberta. Mais urgente do que a chegada da TV a cabo, na década de 1990, ou a expansão da internet, no começo do século 21. A receita publicitária caiu, mesmo com a audiência se mantendo estável - ou, em alguns casos, até crescendo. E as reprises não podem durar para sempre. Ninguém, nem mesmo a Globo, tem acervo para tanto.

Por tudo isto, é admirável que tantos projetos estejam vindo à luz, mesmo em condições tão desfavoráveis. A nossa TV é mesmo dura na queda.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo