Marco Pigossi, prestes a lançar a segunda temporada de "Cidade Invisível" na Netflix, espera que o público não veja seu personagem, Eric, com outros olhos nesta nova leva de episódios.
Isso porque, entre o lançamento da série e agora, muita coisa aconteceu em sua vida pessoal e profissional, a começar pela decisão de falar abertamente sobre sua sexualidade.
Em novembro do ano retrasado, ainda na ressaca do sucesso global de "Cidade Invisível", Pigossi publicou nas redes sociais uma foto sua de mãos dadas com o namorado, o cineasta italiano Marco Calvani. "Choca zero pessoas", escreveu ele, em referência às especulações que sempre o perseguiram.
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"Gente, eu sou a mesma pessoa, absolutamente nada mudou. É a mesma história, o mesmo universo", diz ele agora, em entrevista sobre a nova temporada da série, ao ser questionado sobre a expectativa em relação a como os espectadores o verão.
Não foi fácil tomar a decisão de se assumir gay publicamente. Na época, em entrevista à revista Piauí, Pigossi falou sobre a sensação de usar, nas suas palavras, uma máscara de heterossexual por pura e simples manifestação de medo.
"É a mesma pessoa que está lá [na tela], o mesmo personagem, e tentei trazer o máximo de dedicação que eu pude", completa ele agora, que está escalado para uma série derivada de "The Boys", sucesso americano do Amazon Prime Video, e que recentemente produziu o documentário "Corpolítica", sobre a presença de pessoas LGBTQIA+ na política brasileira.
"Cidade Invisível" chega à segunda temporada na quarta-feira da próxima semana, dia 22. Os novos episódios vão retomar o drama familiar no qual o personagem de Pigossi se viu depois de descobrir que tem uma relação única com as forças sobrenaturais que regem as relações entre as entidades do folclore brasileiro.
"A gente sempre tem uma expectativa grande por qualquer trabalho que a gente faça com carinho, amor, dedicação. O resultado deixou todo mundo muito feliz, especialmente pela ideia de levar um produto brasileiro para o mundo, falando de algo tão rico quanto a nossa cultura. Espero que a gente tenha conseguido manter o alto nível", afirma.