Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Jornalismo em alta

Cobertura da pandemia eleva audiência das manhãs da Globo

Folhapress
06 abr 2020 às 08:55

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Desde o dia 17 de março, a conversa leve e descontraída de Fátima Bernardes com artistas e convidados do programa Encontro deixou a grade matinal da Globo para dar espaço ao jornalismo de serviço. Comandado por Márcio Gomes, 49, o Combate ao Coronavírus tem duas horas de duração (das 10h às 12h) e é voltado a reportagens didáticas e conversas com médicos que esclarecem dúvidas dos telespectadores sobre a doença.

A aposta da emissora em investir no assunto tem obtido resultado na audiência. No PNT (Painel Nacional de Televisão), a atração registrou média de 11 pontos em suas duas primeiras semanas (de 17 a 27 de março) -cada ponto do Kantar Ibope equivale a 260.558 domicílios.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Segundo a Globo, o índice é 38% acima da média da faixa em todas as semanas anteriores do ano. Até então, a média no horário era de 8 pontos. Em São Paulo, o programa Combate ao Coronavírus atinge o mesmo índice, 11 (cada ponto na região equivale a 74.987 casas). No Rio, a audiência média registrada foi superior, de 14 pontos (cada ponto vale a 47.454 domicílios).

Leia mais:

Imagem de destaque
Inscrições abertas

Band abre inscrições para as temporadas do “MasterChef Brasil” em 2024

Imagem de destaque
Parceria de longa data

Ana Hickmann vai apresentar especial de fim de ano na Record; saiba como será

Imagem de destaque
Saiba mais

Luis Miranda e Marcos Veras vão comandar quadros no reality BBB 2024

Imagem de destaque
Entenda

Angelina Jolie diz não conseguir viver livremente após se separar de Brad Pitt


Além disso, o programa é responsável, sozinho, por mais da metade (55%) das ligações que chegam à Central de Atendimento ao Telespectador da Globo no período da manhã. "Em apenas três semanas, a CAT já recebeu mais de 6.000 mensagens com dúvidas e pedidos de informação sobre a pandemia. O mesmo volume de mensagens que os programas diários matinais costumam receber ao longo de um ano inteiro", informa a emissora, em nota.

Publicidade


Para Márcio Gomes, que está na Globo desde 1995, foi correspondente no Japão por cinco anos (de 2013 a 2018) e já participou de grandes coberturas jornalísticas, como a passagem do tufão Haiyan que devastou as Filipinas em 2013, reportar o que acontece hoje no Brasil e no mundo com a pandemia do novo coronavírus é a experiência profissional mais difícil da sua vida.


"Essa é uma cobertura muito desafiadora pela dimensão que ela tem e por ser uma novidade, porque nenhum de nós viveu uma pandemia como essa. A última que a gente teve foi a de 1918, a gripe espanhola, que há poucas pessoas vivas para falar o que aconteceu naquela época", afirma Gomes, ao reforça que a própria doença em si é nova e ainda está sendo estudada.

Publicidade


Às pessoas que criticam a Globo por dedicar grande parte da sua programação a abordar o coronavírus, o jornalista responde que não se trata de querer assustar ou explorar o medo da população. "Pelo contrário, eu acho que transmitir informação sobre esse assunto nesse momento é transmitir segurança, porque as pessoas vão entender melhor o assunto, e vão saber como se proteger, vão saber o que evitar, vão saber o que que fazer, vão saber como fazer para deixar o vírus longe da casa."


Na visão do apresentador, o jornalismo profissional ganha ainda mais importância em momentos como o atual, em que há muita fake news e dúvidas sobre o que está acontecendo.

Publicidade


QUARENTENA


O Combate ao Coronavírus não é um telejornal. É um programa jornalístico, mas em formato diferente do tradicional noticiário. Como se trata, principalmente, de uma conversa com médicos que estão ao vivo no estúdio, é uma atração que demanda muito improviso do apresentador para saber costurar os diferentes temas conduzidos.

Publicidade


Por essa razão, Márcio Gomes afirma que tem que estar muito preparado. "Fico o dia inteiro lendo sobre o assunto, assistindo entrevistas de outros profissionais e de TVs estrangeiras."


O jornalista afirma que o fato de ter feito colunas no passado sobre ciência e tecnologia o ajudam agora a entender o que os médicos e especialistas falam e que, muitas vezes, não é numa linguagem acessível ao público, e a traduzir isso ao telespectador.

Publicidade


"Ciência é muito complicada e assusta muita gente por causa do linguajar, dos termos técnicos. Quando você tem uma pessoa que ajuda a traduzir -e não sou só eu que faço isso, toda a equipe do programa- isso ajuda muito a levar uma tranquilidade para as pessoas e mostrar que: Gente, estamos no mesmo barco, estamos enfrentando da mesma forma a pandemia", afirma o jornalista.


Para ele, esse trabalho didático e de serviço é fundamental. "Sem exagero, é uma missão mesmo que eu tenho." Quando não está trabalhando, Gomes afirma que tem levado muito a sério o isolamento social. Deixou de correr os seus 5 km por dia, mas ele diz que tem feito exercícios em casa. Aproveita também para ficar com a mulher e os filhos, de 16 e 12 anos.

"É um momento importante para eles [os filhos] também, fazerem eles entenderem isso, como chegamos até aqui, o que fazer para evitar, a importância da ciência, a importância de respeitar a pesquisa científica, de ouvir os cientistas, pesquisadores e médicos. Eu tento valorizar isso", conclui.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo