O homem que atirou em John Lennon e o assassinou em Nova York há quase 36 anos não conseguiu obter liberdade condicional novamente, afirmaram autoridades nesta segunda-feira, 29. Mark David Chapman, 61 anos, permanecerá atrás das grades em uma prisão de segurança máxima em Erie County, perto de Buffalo, no Estado de Nova York, após seu pedido de liberdade condicional ter sido rejeitado pela nona vez desde 2000.
Chapman, um fã obcecado de Lennon e dos Beatles, foi condenado após atirar enquanto o músico chegava em seu apartamento na região do Upper West Side, em Manhattan, por volta das 23 horas do dia 8 de dezembro de 1980. Ele usou um revólver calibre 38. Tinha vindo do Havaí e estava hospedado a apenas algumas quadras do prédio de Lennon, que não usava guarda-costas e tinha horror às armas.
Chapman recebeu uma sentença de prisão perpétua, após ter se declarado culpado da acusação de assassinato em segundo grau. Ele entrou com pedido de liberdade condicional a cada dois anos desde 2000. "Apesar de muitos fatores favoráveis, nós achamos que tudo é superado pela natureza premeditada e caçadora de celebridades do crime", disse o Conselho de Liberdade Condicional de Nova York, em comunicado divulgado ontem, rejeitando o pedido de Chapman. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.