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'Londrina pela Educação'

Estudantes de Londrina protestam contra modelo de escola cívico-militares

Luís Fernando Wiltemburg e Guilherme Marconi - Grupo Folha
11 ago 2023 às 17:57
- Luís Fernando Wiltemburg - Folha de Londrina
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O Dia do Estudante foi marcado em Londrina por um ato organizado por entidades estudantis para levantar temas em debate na educação estadual e no país. A contração do movimento chamado  “Londrina pela Educação” foi convocada pela ULES (União Londrinense dos Estudantes Secundaristas) com a presença de dezenas de alunos do ensino médio e superior no calçadão (centro).


A mobilização é contra o novo ensino médio e a militarização das escolas  com críticas direcionadas ao  modelo de escolas-cívico militares implementado no Paraná desde a primeira gestão do governo Ratinho Junior (PSD) e que foi extinto pelo atual governo Lula como política educacional do MEC (Ministério da Educação).

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Para Randher Lima, aluno do curso técnico de Biotecnologia do IFPR (Instituto Federal do Paraná), as escolas cívico-militares vão contra a nossa perspectiva de gestão democrática das escolas. "As escolas públicas por regra têm as escolhas de diretores, as escolhas dos representantes e é participativo a gestão pública. Com as cívicos-militares, são apenas nomeados os militares que vão ocupar os cargos de diretores nas escolas e os estudantes, pais e professores ficam privados de escolher quem pode ser o diretor do filho, quem vai ser o diretor para os próximos anos na escola."

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O estudante avalia que a presença de militares da reserva na gestão escolar é apenas paliativa e não soluciona o cerne da problemática de ataques às instituições, como o que ocorreu no final de junho no Colégio Helena Kolody em Cambé (Região Metropolitana de Londrina), deixando duas vítimas.  "Eles veem as cívico-militares elas veem como uma medida paliativa. As questões da segurança nas escolas poderiam ser trabalhadas de uma outra forma como, por exemplo, o acompanhamento psicológico. Só que é mais barato pra eles só colocar militar lá e falar que tem segurança na escola do que fazer esse acompanhamento antes da problemática acontecer."


Outra pauta que foi alvo de atenção dos estudantes é o anúncio do congelamento de R$ 332 milhões pelo MEC (Ministério da Educação), na última sexta-feira (4), de recursos que seriam destinados a projetos de alfabetização e pagamentos de bolsas.


Os estudantes também são críticos a reforma do ensino médio. "No ensino médio anterior, tínhamos aulas de artes, de sociologia, de filosofia e educação física em todos os anos do ensino médio. Agora com a reforma, essas aulas foram diminuídas. Somente em alguns anos que elas são ministradas. E colocaram outras matérias que não têm muito sentido, elas não dão uma direção clara. A gente tem "Pensamento computacional", "Qualidade de Vida", alguma coisa nesse sentido. São matérias vagas, que só estão ocupando carga horária e deixando o estudante de ter um amplo conhecimento dessas matérias que continuam fazendo um papel fundamental na formação da pessoa coesa", completou o líder estudantil.


Para o ato no calçadão, a ULES convocou 17 grêmios estudantis e contou com o apoio da APP-Sindicato com distribuição de panfletos, fala de universitários e secundaristas e passeatas pelo centro da cidade. 

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