A poucos meses do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), os candidatos que almejam conseguir uma vaga em uma tão sonhada universidade precisam ter uma rotina de estudos definida, já que isso evita que o aluno se distraia com outras coisas e deixe de estudar. Ter um tempo de qualidade, fazer a leitura mais de uma vez dos conteúdos e partir para a resolução dos exercícios são fundamentais para ter uma evolução na aprendizagem.
Andréa Franco Bertan, orientadora pedagógica do Colégio Marista, explica que a rotina de estudos e o planejamento dos conteúdos que devem ser abordados é um tópico recorrente de conversa com os alunos. Segundo ela, os candidatos precisam delimitar os horários de estudo e seguir uma metodologia, que vai auxiliar na evolução na aprendizagem. “É sempre melhor começar pelos assuntos que eles mais têm dificuldade, tentar resolver alguns exercícios e depois ir para o que eles têm mais facilidade”, afirma.
Método Pomodoro
Leia mais:
Escola municipal de Cambé terá videomonitoramento e reconhecimento facial
Universidade de Maringá lidera ranking de produção científica feminina no Brasil
Candidato será avisado por e-mail sobre sua situação no CNU
Governo adia divulgação de resultados do Concurso Nacional Unificado
A rotina de estudos deve começar com uma boa noite de sono, que permite que o estudante acorde mais disposto e animado. Na sequência, a maioria dos alunos vai para o colégio na parte da manhã e retorna para casa na hora do almoço. Bertan fala que o estudante pode fazer a refeição e tirar um momento para descansar. Já a partir das 14h é hora de sentar na cadeira e abrir os livros e cadernos.
A orientadora explica que um dos métodos de gerenciamento de tempo de estudo mais utilizados pelos alunos é Pomodoro. Por meio de um cronômetro, a técnica prevê um descanso de 5 a 10 minutos a cada 30 ou 40 minutos de estudo. “Quando ele estiver estudando, ele não vai levantar para beber água porque a garrafinha já vai estar cheia, não vai precisar ir no banheiro porque ele já foi, não vai levantar para mexer no celular porque ele [aparelho] vai estar longe nesse período”, detalha.
Segundo ela, o método fala que deve haver uma “recompensa para o cérebro” nos minutos de descanso, em que o aluno pode usar o celular, comer ou tomar alguma coisa ou ver televisão. Após esse descanso ele retoma os estudos de novo. Além disso, a orientadora fala que é fundamental que um aluno não se compare ao outro, já que cada um tem determinado um tempo disponível para estudar. “Não adianta ter quantidade sem qualidade, então uma dica que eu sempre passo é: se vai estudar uma hora, que seja efetiva e com a resolução de exercícios. Se você estuda duas horas, mas não faz exercícios e só está lendo por ler, não tem sentido”, afirma.
LEIA MAIS NA FOLHA DE LONDRINA.