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Corredores vazios

Bibliotecas da UEL registram queda de frequentadores após a pandemia de Covid-19

Bruno Souza - Estagiário*
17 nov 2022 às 15:05
- Arquivo/ COM
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A queda no número de frequentadores de bibliotecas físicas é uma realidade dentro da UEL (Universidade Estadual de Londrina). Segundo relatório cedido pelo Sistema de Bibliotecas da universidade, a frequência de pessoas na Biblioteca Central da instituição caiu 15% em relação ao período pré-pandemia. Já a setorial de Ciências Humanas registrou queda de 56%.


Nos sete últimos meses letivos de 2019 (junho a dezembro), a Biblioteca Central da UEL foi visitada 93.271 vezes. De abril a outubro de 2022, no entanto, a quantidade de frequentadores caiu para 79.559. A Biblioteca Setorial de Ciências Humanas seguiu o mesmo caminho. Em 2019, foram 45.666 frequentadores, ante 19.484 em 2022.

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Os dados acima refletem um movimento de transição dentro do espaço universitário: o tecnológico. Atualmente, a UEL conta com um acervo digital de 12 mil títulos que podem ser acessados todos os dias por semana, 24 horas por dia e em qualquer lugar. 

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De acordo com a bibliotecária responsável pela unidade setorial de Ciências Humanas, Solange Portello, a plataforma digital Minha Biblioteca é fácil de ser usado e pode ser acessado em poucos passos.   “É uma plataforma digital de e-books acadêmicos em língua portuguesa que conta com um acervo multidisciplinar destinado a alunos, professores e profissionais de instituições de ensino superior. Basta o aluno se cadastrar junto à Biblioteca Central da UEL através do site. Após o cadastro, o aluno receberá uma senha e terá acesso à plataforma, inicialmente, durante seis meses”, explica Portello.


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Ela relata que todo o sistema é adaptado para atender o máximo de pessoas possível e suprir todos os tipos de necessidades. “A plataforma oferece diversos recursos para auxiliar o leitor em seus estudos, tais como impressão de páginas, compartilhamento de notas e realces feitos pelo próprio leitor. Inclusive com ferramentas que promovem a acessibilidade: leitura em voz alta do texto, aumento do tamanho da fonte para melhor visualização e visão noturna”, ressalta.

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Essa e outras ferramentas digitais podem ter sido as responsáveis pela diminuição da ida dos alunos às bibliotecas de maneira presencial, segundo a diretora do Sistema de Bibliotecas da UEL, Neide Zaninelli. No entanto, mesmo com a queda de frequentadores, ela afirma que o número de leitores aumentou.

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“A gente percebeu essa redução. Mas isso não é só na Biblioteca Central da UEL, porque a gente tem contato com outras bibliotecas, principalmente as das outras universidades do Paraná. E isso é um comentário geral dos gestores. No entanto, nós temos outros dados estatísticos de serviços, de consultas e de renovação de livros que são diferentes, que esses não caíram, alguns até aumentaram, principalmente de serviços. Mas de frequência no recinto da biblioteca, caiu, sim”, encerra.


E o que pensam os alunos? Enquanto há gente que admite não ler livros, há também quem prefira o fazer de dentro de casa, longe dos corredores universitários, por meio digital.

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“A verdade é que eu nem leio livros. Eu estudo e trabalho, aí chego em casa e só penso em dormir. Mas quando vejo interesse por alguma coisa, ou eu vejo um vídeo a respeito, ou leio na internet, pergunto para professores e tento adquirir conhecimento mais pela vida, ou por outras fontes”, conta um estudante de Administração na UEL.


“Eu acesso muito a biblioteca digital e eu vim poucas vezes aqui na Biblioteca Central”, diz outra estudante, do curso de Letras Inglês.

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“Eu vou pouco às bibliotecas da UEL, vou mais à setorial, onde tem livros das nossas matérias, mas só quando precisa mesmo, quando não tem digital ou PDF”, explica uma discente de Relações Públicas.


Serviço


Para acessar a plataforma Minha Biblioteca basta preencher um formulário on-line com informações pessoais. A partir daí, uma senha de acesso será enviada via e-mail, possibilitanto a utilização da ferramenta.

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