Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Tecnologia

Cientistas querem criar mamofante, híbrido de mamute e elefante

Agência Estado
17 fev 2017 às 17:37

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Cientistas da Universidade de Harvard (Estados Unidos) anunciaram um projeto, já em andamento, que tem o objetivo de "ressuscitar" o mamute, extinto há cerca de 4 mil anos, em uma nova versão híbrida.

Utilizando engenharia genética avançada, os pesquisadores pretendem obter, dentro de dois anos, um embrião híbrido no qual diversas características do mamute lanoso (Mammuthus primigenius) serão programadas em um elefante asiático.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O anúncio foi feito no encontro anual da Associação Americana para o Avanço das Ciências (AAAS, na sigla em inglês), realizada em Boston (Estados Unidos) nesta semana.

Leia mais:

Imagem de destaque
Guardiões do Planeta

"A doença da Terra é a humanidade", afirma climatologista Carlos Nobre

Imagem de destaque
Entenda!

Como cientistas desvendaram que um tubarão devorou outro

Imagem de destaque
Entenda o fenômeno

Gedal promove evento de observação da 'Superlua Azul' nesta segunda

Imagem de destaque
Segundo estudos

Asteroide que levou ao fim de dinossauros partiu de área além de Júpiter


"Nosso objetivo é produzir um embrião híbrido de elefante e mamute. Na realidade, será mais precisamente um elefante com certo número de características do mamute. Ainda não chegamos lá, mas poderá acontecer dentro de dois anos", disse o líder da pesquisa, George Church, ao jornal britânico The Guardian.

Publicidade


O "mamofante", como os cientistas apelidaram a criatura projetada, seria em parte um elefante, mas terá alguns traços típicos do animal extinto, como orelhas pequenas, espessa camada de gordura subcutânea, pelo longo e grosso, além de sangue adaptado às baixas temperaturas.


Segundo os cientistas, para enxertar os genes do mamute no código genético do elefante será usada a ferramenta Crispr, uma poderosa tecnologia de edição do genoma. Por enquanto, a pesquisa está no estágio de experimentos celulares, mas os cientistas dizem já estar se aproximando da criação de embriões. Depois disso, segundo Church, a criação de "mamofantes" vivos ainda levará vários anos.


"Estamos trabalhando para desenvolver maneiras de avaliar o impacto dessas edições genéticas e tentando estabelecer a embriogênese (processo de formação do embrião) no laboratório", afirmou Church.

Segundo o pesquisador, essas modificações poderão ajudar a preservar o elefante asiático - que está ameaçado de extinção - em uma nova forma. Além disso, Church acredita que a adaptação do novo animal à tundra pode ajudar a mitigar o derretimento das geleiras no Ártico. "Eles impedem o descongelamento da tundra, ao fazer buracos na neve, permitindo que o ar frio entre em seu interior", afirmou.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo