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O que esperar do futuro das criptomoedas: Bitcoin como reserva

CV Bonde
13 dez 2024 às 16:53

Nos últimos anos, o Bitcoin (BTC) como reserva tem ganhado destaque como uma alternativa crescente às moedas tradicionais. Não é à toa que a moeda já é considerada por muitos como uma possível reserva de valor. Há, inclusive, um projeto na câmara que sugere a criação de uma "reserva estratégica de Bitcoin".


Assim, mesmo gerando debates sobre a sua viabilidade, segurança e estabilidade, a presença da criptomoeda no mercado financeiro continua expandindo. Inclusive, as reservas de Bitcoin são vistas como soluções para proteção de ativos das flutuações econômicas globais. Isso, tanto entre países quanto entre os próprios investidores.


Nesse cenário, o projeto de lei (PL) do deputado federal Eros Biondini (PL-MG) tem como objetivo transformar até 5% das reservas em Bitcoin. A ideia é, de acordo com a proposta, destinar a gestão desses fundos ao Ministério da Fazenda em conjunto com o Banco Central do Brasil. Segundo o PL, a blockchain do real (Drex) também seria lastreada pela reserva.


Hoje em dia, as reservas internacionais do Brasil são formadas por depósitos em diferentes moedas. Dentre as principais, os ativos estão tanto em dólar, quanto euro, iene, dólares canadense e australiano, além da libra esterlina. Ela também é composta por direitos de saque do Fundo Monetário Internacional (FMI), além de ouro e demais ativos.


O que significa Bitcoin como reserva?

O conceito de "reserva" no contexto financeiro representa ativos que funcionam como um tipo de seguro para enfrentar situações específicas. Alguns exemplos incluem desde problemas de câmbio até questões referentes ao fluxo de capital no país. Em outras palavras, trata-se de um mecanismo de preservação de valores em tempos de crise.


Desde que foi criado em 2009, o Bitcoin foi projetado para ser uma moeda digital descentralizada. Contudo, a partir da sua adoção crescente, muitos investidores passaram a considerá-lo uma alternativa para reservas de valor, tal como o ouro. Em grande parte, isso se deve diretamente à sua natureza limitada e aceitação global.


Ter o Bitcoin como reserva, portanto, é como apostar em uma espécie de ouro digital. Esse é um assunto tão discutido no Brasil como em outras grandes nações. Os Estados Unidos, por exemplo, também contam com uma proposta em andamento no Congresso. Isso, sem mencionar o apoio do presidente Donald Trump, recém-eleito para o seu segundo mandato.


O aspecto positivo do Bitcoin como reserva é que sua oferta é restrita. Portanto, diferentemente das moedas fiduciárias, o BTC é um recurso naturalmente escasso. Ademais, as criptomoedas não estão sujeitas à política econômica de quaisquer países. Logo, elas também não são influenciadas pela inflação.


Em contrapartida, as principais moedas digitais do mercado, como o Bitcoin, ficam reféns da política econômica norte-americana. Assim, quando há uma alta expressiva na taxa de juros, o valor do BTC tende a reduzir de forma drástica. Portanto, em se tratando de um ativo extremamente volátil, os riscos são muito comuns.


Desafios e considerações ao usar o Bitcoin como reserva

Apesar de seu potencial, o Bitcoin ainda enfrenta desafios quando se trata de ser adotado como uma reserva de valor universal. Como pontuado anteriormente, a volatilidade do preço é um exemplo das maiores preocupações.


Embora o Bitcoin tenha demonstrado um crescimento substancial ao longo dos anos, seu valor pode sofrer grandes flutuações em períodos curtos. Por sua vez, isso pode tornar difícil para muitos investidores e governos considerá-lo como uma reserva de valor estável.


Além disso, a adoção em larga escala ainda enfrenta obstáculos relacionados à regulamentação, segurança e educação. O Bitcoin não está isento de riscos, e os investidores devem estar cientes das possíveis implicações legais e de segurança ao armazenar seus ativos digitais.


Vale a pena ter parte do fundo de reserva em Bitcoin?

De um lado, manter ativos do Brasil em BTC pode ser uma boa jogada. Afinal, a moeda pode valorizar, principalmente em momentos de grande instabilidade econômica. Por outro lado, à medida que os governos passam a adotar reservas em Bitcoin, o preço da moeda pode gerar consequências importantes neste mercado.


Primeiramente, grandes negociações em termos de volume podem elevar o preço. Entretanto, caso os governos, como o Brasil, decidam negociar os seus ativos, os preços seriam atingidos negativamente. Portanto, o comportamento governamental poderá ditar o valor dos criptoativos.


Outro ponto relevante é que, originalmente, o objetivo do Bitcoin sempre foi promover a substituição de ativos como o ouro por moedas digitais. De certa forma, caso isso ocorra e parte das reservas do Brasil sejam incorporadas em Bitcoins, tal objetivo será cumprido. Ao mesmo passo em que a exposição do país frente às flutuações cambiais seria reduzida.


Wall Street Pepe Token: uma nova aposta no mercado de memecoins

No contexto do crescente interesse por criptomoedas como reserva de valor, novas oportunidades surgem no mercado de tokens. O Wall Street Pepe, por exemplo, é um token inovador que visa integrar o mundo das finanças tradicionais com o universo dos criptoativos.


Com grande potencial no segmento das memecoins, em sua pré-venda, o $WEPE já arrecadou mais de US$ 8 milhões. Para adquirir o token, os interessados devem desembolsar US$ 0,000213. Porém, com o passar do tempo, é possível que o ativo se valorize. É uma boa oportunidade, portanto, aproveitar o preço ainda baixo da pré-venda. 


Vale lembrar que esse tipo de segmento atravessa um momento de grande alta. Até porque há, neste mercado, outros grandes tokens, como o Pepe ($PEPE), Dogecoin ($DOGE) e Shiba Inu ($SHIB). Sendo os dois últimos líderes do mercado de token de memes.


Já o Wall Street Pepe surge com diferenciais ligados à democratização do mercado. Isso é o que torna o $WEPE uma opção válida àqueles que buscam diversificar suas apostas em tokens de alto risco. Para saber se a memecoin será bem-sucedida, porém, é preciso considerar algumas variáveis, sobretudo em relação ao sucesso de sua proposta.


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Conclusão: O futuro do Bitcoin como reserva e oportunidades em memecoins

O Bitcoin continua a ser uma das criptomoedas mais promissoras do mercado. Inclusive, pode ser uma alternativa viável para quem busca opções para criar uma reserva de valor para tempos de incerteza econômica.


Sua natureza descentralizada e limitada, além de sua crescente aceitação, faz com que ele seja cada vez mais seguro. Porém, quem busca diversificar seus investimentos no mundo das criptomoedas, o Wall Street Pepe oferece uma oportunidade interessante.


Com sua pré-venda em andamento, o token apresenta uma maneira inovadora de participar do mercado financeiro digital. Portanto, pode ser uma opção para complementar tanto o Bitcoin quanto outras criptomoedas.

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