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Infecções de praia e piscina: como aproveitar o feriadão sem descuidar da saúde

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
22 fev 2022 às 16:26

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- Pixabay
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As praias e piscinas são um convite para curtir o feriado do carnaval, um dos últimos do verão. Para aproveitar ao máximo os poucos dias de descanso, muitas pessoas acabam ficando o dia inteiro na beira do mar ou piscina, com biquínis, sungas e calções molhados, o que pode favorecer o desenvolvimento de infecções.


“A umidade faz com que a região íntima possa ser contaminada por bactérias, que ascendem pela uretra, causando infecção urinária. Por isso, é muito importante não ficar com roupa íntima molhada por muito tempo”, recomenda Júlio César Foiatto, urologista do Hospital São Vicente Curitiba. 

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A infecção mais comum nesta época é a cistite, causada pela Escherichia coli, uma bactéria que faz parte do trato gastrointestinal e acaba se proliferando com a umidade ou até falta de higiene, provocando ardência para urinar, aumento da frequência urinária, alteração da cor da urina e sensação de bexiga cheia, mas com pouca urina quando a pessoa vai ao banheiro. “Em casos mais graves pode evoluir com febre. Esse é um sintoma preocupante e que sempre deve levar o paciente a procurar o atendimento médico”, observa o médico.

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Independente de qual sintoma a pessoa tenha, a infecção urinária sempre deve ser tratada para evitar complicações. “A principal complicação é quando a bactéria acomete os rins, causando a pielonefrite. O sintoma clássico é a febre associada à dor lombar, abaixo das costelas”, salienta Foiatto. “Nesse caso, já há comprometimento do rim e, caso não tratada, a infecção pode ir para o sangue e levar a sepse, que é uma infecção generalizada”, alerta.

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Queda de imunidade


O calor e a umidade na região íntima associada à queda de imunidade também facilitam a proliferação de fungos, que acabam provocando a candidíase, especialmente entre as mulheres. “A candidíase, embora muitas pessoas acreditem, não é considerada uma doença sexualmente transmissível. Porém, se ambos em um casal apresentarem sintomas, devem ser tratados. Ela está relacionada com a imunidade de cada um”, detalha a ginecologista Fernanda Tha Hiraga.

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A doença causa sintomas de irritação, como prurido, ardência genital e inchaço. Embora não tenha complicações graves, Fernanda Tha Hiraga lembra que a candidíase é desconfortável e precisa de tratamento para não se prolongar. “Se não tratada corretamente pode evoluir com casos recorrentes, pois o fungo pode ficar resistente aos tratamentos padrões”, ressalta.


Otite de verão

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Sensação de muita dor no ouvido, som abafado e, em casos mais graves, secreção amarelada. Esses problemas também são comuns nesta época do ano devido à otite. “É uma inflamação do ouvido, que pode ocorrer desde a orelha até o tímpano. Considerando o verão, a principal inflamação é da parte de fora”, aponta a otorrinolaringologista Mariele Bolzan Lovato.


Ela explica que esse tipo de inflamação, chamada popularmente de otite de verão, ocorre justamente pela maior frequência de banhos de mar e de piscina, fazendo com que o ouvido fique úmido por muito tempo e as bactérias do local acabem infeccionando.

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A orientação é sempre procurar um atendimento médico, pois além de serem necessários antibióticos, em alguns casos, a otite pode ocasionar outro problema mais grave. “Sem o tratamento correto, a infecção pode afetar o osso do ouvido, o mastoide, levar a uma mastoidite e necessitar de uma hospitalização. Pacientes com diabetes têm tendência a fazer infecções mais graves, então precisam ficar mais atentos”, frisa a otorrinolaringologista. “Nunca devem ser feitas receitas caseiras como colocar azeite morno, pois pode infeccionar ainda mais. O que pode ser feito para aliviar um pouco a dor é uma compressa morna com água na parte externa”, indica.


Como prevenir essas infecções?

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Para evitar que o descanso seja interrompido por uma doença, os especialistas indicam as principais atitudes que ajudam a evitar essas infecções.


- Não ficar com roupas de banho úmidas por muito tempo, assim como roupas molhadas de suor;

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- Não deixar o ouvido úmido. Sempre limpar por fora com uma toalha e, caso sinta que ainda tem água, procure chacoalhar a cabeça para o lado para facilitar a saída;


- Ingerir muita água – a quantidade ideal é a multiplicação de cerca de 30 a 35 ml pelo peso da pessoa;


- Manter os cuidados de higiene na região íntima para evitar proliferação de bactérias e fungos;


- É importante ter hábitos saudáveis, que ajudam a prevenir uma queda de imunidade, como: praticar exercícios físicos regulares, ter alimentação balanceada, sono regular e controlar o estresse.

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