Detentora de uma variedade de grifes de luxo, como Louis Vuitton, Céline, Givenchy, Kenzo e Marc Jacobs, a holding francesa LVMH está passando por uma situação no mínimo desconfortável.
Além de roupas luxuosas e desejadas por muitas pessoas, essas marcas conglomeradas pela LVMH compartilham o uso de materiais de origem animal, como couro e pele, em muitas de suas produções.
Sabendo disso, você deve imaginar que a empresa provavelmente sofre grande pressão de organizações que lutam pelos direitos dos animais, como o PETA (People for the Ethical Treatment of Animals, em português: Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais), não é mesmo? Bom, o que é novidade é a nova estratégia que essa ONG teve para ser ouvida.
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O PETA comprou uma ação da empresa de luxo, a fim de exercer uma pressão interna para que eles interrompam o uso de peles exóticas, como as de crocodilos, em suas produções. A preocupação com os répteis em especial se deu após indícios da LVMH ter adquirido, em 2011, uma fazenda de crocodilos vietnamitas, para produzir suas próprias peças.
A organização chegou a divulgar um vídeo em que revelava os maus-tratos aos quais os animais eram submetidos.
Apesar da empresa ter declarado no começo deste ano que todos os laços com as tais fazendas haviam sido cortados, a ONG continua em alerta com a situação.
A presidente do PETA, Ingrid Newkirk, ressaltou que a partir de agora, a ONG irá pressionar ainda mais a LVMH a parar de vender qualquer bolsa, pulseira ou sapato feito com a pele de algum réptil.
(Com informações de Elle)