Ao final dos próximos dois séculos haverá na face da Terra uma só religião, e esta não terá predominância de qualquer uma das corporações hoje existentes.
Será uma só igreja e um só pastor, como está escrito, mas isto não significa uma instituição nos moldes atuais e sim um só entendimento.
E um só pastor não quer dizer um pregador e nem terá a ver com o modelo de lideranças dos nossos dias, mas o mentor supremo que habita a paragem celestial e rege e alimenta a divindade humana.
Por estes dias a FOLHA DE LONDRINA publicou dois fatos: um, o das críticas contra a Fé Bahá’i manifestadas em textos na internet acusando essa doutrina de ``tramar o estabelecimento de uma ordem mundial capaz de apagar os laços culturais das nações´´. (Com toda a certeza esses manifestantes não se importariam se sua igreja alcançasse o domínio global).
O outro fato foi a boa nova de que a Campanha da Fraternidade está se realizando em 2010 com o apoio de várias religiões. A denominada ``trama´´ é coisa infundada, porque uma só religião (sem ser esta ou aquela) significará unificação e não dispersão.
A religião única chegará e não gerará nenhum conflito, porque nascerá espontânea, sem disputas. E nem nome terá, pois será um consenso, que irá se plasmando gradativamente, não a partir de normas estabelecidas mas algo que brotará das essências individuais.
Não esperemos isso dos fiéis tradicionais de hoje e sim dos nossos netos que estão chegando, dos bisnetos e tataranetos e daí por diante.
Eles trarão consigo (e muitos já o trazem) um novo código genético espiritual. Em outras palavras, uma programação à semelhança figurativa do computador, que só processará o que estará em suas coordenadas.
Eles não terão em seu gene registros de delito e corrupção, de ganância e de irresponsabilidade perante a vida e o planeta, e sim uma cosmovisão, que irá alargando os portais da consciência e fará deste lugar do Universo um paraíso.
As turbulências ora vividas, o caos moral imperante (envolvendo a sociedade mundial e os governos) são as dores do parto de um luminoso tempo que vai nascer e que já está em gestação.