Caminhos de ascensão

PARA TUDO UMA RAZÃO DE SER

16 fev 2011 às 12:02
Padre Marcelo Rossi diz que os filhos são empréstimo de Deus aos pais. Pela mesma alegoria, também os pais são uma forma de empréstimo aos filhos. Porque, com relação ao círculo dos nascimentos, há uma estreita e antecedente vinculação entre eles. Em outras palavras, um prévio e mútuo acordo. Porque ambos já eram preexistentes antes de aqui aportar, e quando os futuros pais chegam, cumprem o `contrato´ de receber os filhos, por uma força subjacente que os atrai, ou mudam de rumo, pelo livre-arbítrio. Porque nascem bastante velados e podem esquecer o que prometeram. O esquecimento dos propósitos é para que seja por amor e doação o que venha a acontecer. Em outros tipos de pré-acordos, como de pretensos casais e de amigos, eles chegam e passam a sentir forte afinidade, e geralmente se unem.

Para o estágio terreno de aprendizado, aperfeiçoamento, missão ou simples experimento voluntário, as almas (cármicas, companheiras ou misisonárias) são aninhadas no cálice sagrado das mães, que lhe prepara um corpo. Também seres de outros pontos habitados do universo encarnam na Terra, para aprender o que não conhecem ou em missões.

Nossa essência individual não é de agora. Só o envoltório carnal nasce e morre, e quantas vezes for necessário. Mesmo um nascimento aparentemente acidental está dentro de um ordenamento. E a gravidez de uma relação forçada não deve ser rejeitada. Os casos de deficiências físicas ou mentais têm a ver com o histórico do ser que vem ou dos pais.

Rixas intensas entre pais e filhos são resquícios de vidas passadas. Muitos acabam incidindo em erros anteriores e por isso repetem as encarnações. Carmas não são punições mas débitos (e também créditos) acumulados ao longo das existências. Por isso a misericórdia divina nos dá a chance da redenção pelos renascimentos. Quem conhece essa lei torna-se mais integrado à realidade e evolui mais depressa.
walmormacarini@hotmail.com

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