Caminhos de ascensão

FUNDIR EMOÇÕES

06 mar 2011 às 17:00

Na lista dos requisitos para estabelecer-se o equilíbrio e a harmonia entre os seres humanos está o de extinguir-se de vez a dominação do homem sobre a mulher. Não significa a presunção de ele conceder-lhe direitos, porque não se pode dar o que não se possui. Ou seja, o homem não pode arrogar-se a outorga de direitos à mulher, simplesmente porque ela já é detentora de todos eles. Verdade que ele é a parte mais frágil, porque - machão que pareça - tem mais bloqueios e pode chegar a gestos extremos ante uma rejeição afetiva dela. Já a mulher é emocionalmente mais forte e segura.

Num momento da remota antiguidade, quando a mulher era soberana e exercia domínio sobre o homem, ela abdicou de alguns poderes em favor dele, mas ele foi se tornando rude e arbitrário. A mulher acabaria envolvida nessa teia, embora nunca tenha perdido sua consciência de poder. E o seu maior dom é perenemente preservado - o de gerar a vida.


Só agora, nas últimas décadas, a mulher veio retomando o caminho da emancipação, talvez não para mandar no homem - embora, sutilmente, ela sempre mandou - mas para afinal estabelecer uma melhor convivência com ele. Muitas delas descuidaram da feminilidade e começaram a parecer homens em seus comportamentos, perdendo sensualidade. Este foi um ponto falho.

A próxima terça-feira - 8 de março - é o Dia da Mulher, e espera-se não apenas discursos repetitivos em defesa de direitos, porque isso não é tudo o que ela quer, e sim que nos ocupemos de sublimá-la e de exaltar sua missão divina. Os homens, salvo um ou outro e o atraso de alguns povos, já vão se tornando conscientes da nova realidade acerca da mulher. Então, vamos tratar de fundir solidamente nossas forças emocionais - nós homens e elas mulheres - sem deixar perder-se o aspecto belo e viril da masculinidade e a graça da feminidade. Porque fora disso seria o caos.


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