Até aqui a ciência convencional não havia dado importância aos relatos acerca de pessoas que vivem sem alimentação e sem água, mas agora cientistas e médicos da Índia estão intrigados com o iogue octogenário que diz ter vivido setenta anos sem comer e sem beber e sem fazer as necessidades fisiológicas. Trata-se de Prahlad Jani, de 83 anos, agora sob a observação de trinta médicos, que testemunharam o fenômeno.
Se ele não tira sua energia dos alimentos e da água, deve tirá-la de outras fontes, provavelmente o sol – declarou um especialista em fisiologia e que participa desse estudo, que é conduzido pelo Ministério da Defesa da Índia. E por que esse Ministério? Porque quer tirar lições sobre a sobrevivência de militares vítimas de tragédias em lugares isolados.
Sete anos atrás uma equipe médica já havia passado dez dias com o ancião, constatando que ele não precisava comer e nem beber e gozava de boa saúde.
O caso não é novo, pois existem relatos de outros seis mil, mais ou menos semelhantes, inclusive no Brasil. Como isso ocorre é um mistério que até agora a ciência e a medicina materialistas não conseguiram explicar.
O episódio da Índia, se nada decifra à luz dos limites conhecidos da ciência, ao menos revela que pouco se sabe sobre o corpo humano.
Parece que já não cabem deboches sobre esse intrigante enigma, tanto que aqueles médicos e cientistas se adiantaram e resolveram fazer uma investigação. Certamente acharam melhor encarar o fenômeno do que contestar empiricamente.
Estaria apenas nos alimentos e na água a energia que sustenta as células, ou elas podem nutrir-se também de combustíveis desconhecidos? O mecanismo universal se move por energias que o homem ainda não conhece, e o sistema humano faz parte do processo.
Se a ciência oficial mal engatinha na busca do conhecimento dos organismos vivos e do que os mantém, é prudente não fechar a porta das possibilidades.
O mistério da vida e do ordenamento universal é complexo, e ser nenhum, mesmo das mais elevadas dimensões do Cosmo, jamais irá desvelá-lo. Porque sempre haverá algo desconhecido mais adiante. walmormacarini@hotmail.com